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Por 10:07 Sem categoria

Trabalhadores bancários garantem plano odontológico no HSBC

(São Paulo) Depois de muita pressão dos bancários, o HSBC finalmente concordou com a implantação do plano odontológico. Em negociação com a Contraf-CUT nesta quinta-feira, dia 25, o banco anunciou a contratação de uma empresa de consultoria (AON) para realizar uma pesquisa com os funcionários e verificar o melhor modelo operacional e plano a serem contratados. A perspectiva é de que até janeiro o plano odontológico esteja disponível para os empregados.

“Tivemos um grande avanço nas negociações desta quinta. Há mais de um ano estamos pressionando o banco para aceitar esta reivindicação e finalmente agora o plano odontológico vai sair do papel”, comenta Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT e funcionário do HSBC.

A empresa de consultoria vai realizar a pesquisa com os bancários entre os próximos dias 6 e 13 de novembro. Todos os funcionários devem responder para que o modelo operacional do plano odontológico atenda as necessidades e tenha o melhor custo/benefício.

RMO

A Revisão do Modelo Operacional (RMO) também foi tema das negociações desta quinta-feira. Os bancários reclamaram da falta de funcionários nas agências e departamentos, que têm sobrecarregado a todos. “O banco assegurou que verificará a necessidade de contratação e abrirá novas vagas onde for comprovada. O HSBC também garantiu que vai efetivar todos os funcionários transferidos dos centros de serviços para as agências em dezembro. Vamos ficar atentos e cobrar”, destaca Sérgio Siqueira.

Outro ponto que avançou foi no item referente à migração de transações do centro de serviços, que impactava negativamente no Programa de Participação nos Resultados (PPR). A partir de agora, o item não vai mais pesar na avaliação, assim como as horas-extras decorrentes do RMO.

O HSBC também aceitou pagar a gratificação de caixas retroativamente para aqueles que tiveram o benefício suspenso no último período.

Segurança e PCS

O banco aceitou discutir o problema da segurança bancária e a correção no Plano de Cargos e Salários (PCS). A partir de novembro, dois grupos de trabalho serão formados para negociar essas questões com o HSBC.

“A negociação foi produtiva, além dos avanços, cobramos uma série de pendências que atrapalham o dia-a-dia dos bancários. Por exemplo, o boato sobre uma possível demissão em massa. O banco negou e disse que só haverá dispensas dentro do turn over natural da empresa. Estamos atentos, porque a falta de funcionários é muito grande. Por fim, cobramos do HSBC o cumprimento da sua meta de ser a melhor empresa para se trabalhar no sistema financeiro nacional. Lamentavelmente, estamos longe disto”, conclui Siqueira.

Fonte: Contraf-CUT.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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