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População brasileira quer mais trabalhadores bancários atendendo no Banco do Brasil

População apóia contratações para o Banco do Brasil

Dirigentes dialogaram com bancários e moradores da Lapa sobre redução da jornada de trabalho e mais contratações

São Paulo – Um protesto pedindo melhores condições de trabalho, mais funcionários nas agências de São Paulo e o pagamento das substituições marcou a manhã da sexta-feira, dia 29. A mobilização foi realizada na Lapa, com a presença de dirigentes sindicais, que dialogaram com os funcionários do banco e também com a população. Antes da abertura da agência, uma fila com mais de 40 pessoas já se formava, o que demonstra a necessidade de contratação de mais caixas.

“Incentivamos os bancários a responderem a consulta que o Sindicato está realizando, sobre as condições de trabalho, substituições e descomissionamento. Distribuímos a Folha Bancária e tivemos um grande apoio tanto da categoria quanto da população, que reconhece a necessidade de novas contratações”, diz a diretora da Fetec-CUT e funcionária do BB Viviane Assofra.

O Sindicato também colheu assinaturas para o abaixo-assinado pela redução da jornada de trabalho sem alteração no salário, campanha lançada no início deste ano pelas centrais sindicais, dentre elas a CUT.

O protesto marca a campanha dos funcionários do Banco do Brasil, que é articulada também pela Contraf-CUT e inclui ações sindicais em várias instâncias. O próximo ato será na quarta-feira, dia 5, na Superintendência Paulista, à partir das 7h. Na sexta-feira, dia 7, outra mobilização será realizada, desta vez na Agência Pinheiros, das 9h às 11h.

Por Gisele Coutinho – 29/02/2008.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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BB ignora procedimentos e demite funcionário após estágio probatório

(Brasília) O Sindicato de Brasília vai acionar o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) e já entrou com recurso na Dires (Diretoria de Responsabilidade Socioambiental), do Banco do Brasil, para apurar a denúncia de um bancário demitido em condições suspeitas após a integralização do estágio probatório, de 90 dias.

Segundo relato do funcionário, que prefere não ser identificado, há fortes indícios de perseguição pessoal, uma vez que não ficaram claros os critérios adotados para seu desligamento pelos gestores da agência onde esteve lotado. A suspeita é reforçada por uma série de questões que permanecem sem resposta, como o fato de ter havido troca de avaliadores durante o processo, e ele ter sido reprovado justamente pelo substituto, mesmo o anterior lhe conferindo bom desempenho.

O bancário também denunciou que em nenhum momento suas atividades foram supervisionadas pela Gepes Brasília (órgão de Gestão de Pessoas do BB), o que contraria dispositivo normativo do BB para o caso. Outra funcionária, que ingressou na mesma agência no mesmo dia que o bancário, contou com a supervisão do órgão, foi aprovada no estágio e recebeu nomeação. Ele disse ainda que não obtinha retorno do seu trabalho pelo avaliador substituto. “Como eu poderia saber se estava indo bem ou mal na função se não era informado disso?”, indaga o bancário.

Para o Sindicato, são no mínimo questionáveis o comportamento do avaliador e da Gepes nesse episódio. “Estamos diante de um caso de claro desrespeito às normas que regem a admissão dos funcionários no Banco do Brasil”, declarou o diretor do Sindicato Rafael Zanon. “Queremos saber no que se basearam os gestores para demiti-lo, e por que a Gepes confirmou a demissão sem ao menos ter acompanhado o caso do bancário. Isso é abuso”.

“É inadmissível a negligência da Gepes tanto quanto a arbitrariedade da gerência da unidade onde ele trabalhava. Dizer apenas que o bancário não está apto ao exercício da função sem apontar e ainda esconder as justificativas é condenável. Não há dúvidas de que o banco errou e terá que reparar esse equívoco”, complementa o presidente do Sindicato, Rodrigo Britto.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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A incorporação dos funcionários do Besc pelo BB

O BB adquiriu o controle do Besc, ex-Banco do Estado de Santa Catarina, subsidiária que conta com mais de dois mil empregados, funcionários que, a partir da mudança de controlador, terão outra relação de trabalho. Nesses casos, naturalmente, o que acontece é a incorporação da cultura do novo dono, no caso o Banco do Brasil, por aqueles que foram incorporados.

Nas incorporações, temas como relação de trabalho, otimização de estrutura e aproveitamento de sinergias são pontos importantes para quem adquire uma nova empresa. O ponto relação de trabalho quase sempre envolve entidades sindicais e a empresa por meio da área de relações de pessoas. Para diminuir os impactos naqueles que estão sendo trazidos (isto porque cada empresa tem sua própria forma de agir, atuar e decidir, comumente chamado de cultura da empresa), é necessário respeito e transparência na implementação de medidas que visem unificar a ação administrativa.

Verificar se há diferenciações

Aos sindicatos cabe discutir a situação dos contratos dos novos empregados, para avaliar se há diferenciação entre os que estão vindo e os mais de 80 mil trabalhadores do BB. Verificando se há benefícios diferentes oferecidos no BB; se há grupamentos de funcionários com direitos especiais, se há volume de passivo a ser assumido pelo novo controlador e se foi discutido durante as negociações que precederam a compra e, por fim, os benefícios de natureza previdenciária.

A tarefa de discutir essas questões é da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, já que a partir da incorporação todos passam a ter essa representação junto à diretoria do Banco. A Comissão de Empresa deve agregar ao seu conjunto, por tempo determinado, uma representação dos empregados do antigo banco, como forma de facilitar os conhecimentos por todos das nuances da antiga empresa. Contudo, o mais importante será todos terem a dimensão de que a representação dos empregados do BB se dá pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Instituições Financeiras (Contraf/CUT), tendo na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB o organismo que faz a interface com a empresa.

Incorporação à Previ

Um dos temas que destaco como de muita importância é a definição das tratativas relativas ao plano de previdência, já que o Besc mantém um fundo de pensão. Como todos passam a ser funcionários da mesma empresa, será natural que os.que chegam passem a ser incorporados no fundo de pensão que agrega todos os empregados do BB, ou seja, a PREVI. Para isto será necessário quantificar ativos e passivos do plano, discutir com órgãos reguladores a transferência do plano de previdência desses funcionários.

Para o funcionalismo do BB não interessa abrir exceção no sentido de existir segmentos dos funcionários que não estejam vinculados a um único fundo de pensão.

Ante esta situação, a Comissão de Empresa não pode continuar sem se manifestar sobre os temas levantados, pois a relação de emprego daqueles que vêm, bem como dos atuais funcionários, poderão ser afetadas caso não se discuta a melhor forma de unificar as diferenças existentes entre os dois segmentos. Por isso urge o pedido de negociação para discutir esses temas com o Banco do Brasil.

Por Francisco Alexandre, que é diretor eleito da Previ e foi coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

ARTIGO COLHIDO NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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BB, e daqui a duzentos anos?

Durante o mês de janeiro de 2008 estou como representante do Sindicato de Belo Horizonte na Comissão de Conciliação Prévia – CCP do Banco do Brasil onde tivemos, naquele mês, um total de 59 acordos. Não. Este texto não é um relatório. O que me levou a escrevê-lo foi a observação das histórias que cada ex-bancário contava naqueles dez, vinte, trinta ou mais minutos. Alguns com mais de 25 anos de casa, com amigos em toda parte na região de BH ou fora dela.

Outros, saíram de rincões do nordeste mineiro, como escriturários em agências pioneiras e encerraram o ciclo no BB como gerentes de agência, auditores, gerentes de contas de grandes agências. Outros, por opção até, terminaram como escriturários mesmo, felizes e satisfeitos. É certo que muitos deles nem tão felizes nem tanto satisfeitos.

Contudo, o que me chamou a atenção foram as suas histórias na empresa. As horas extras não contabilizadas, saídas da agência tarde da noite, as festas, os amigos, os inimigos, os bons e os maus colegas, gerentes e superintendentes. Independente de como seria a CCP, com conciliação ou não, as pessoas tinham com o Banco uma identidade que, confesso, causou certa inveja.

Em uma das reuniões, entrou uma bancária admitida em 2001 que pediu demissão em 2006 pois passou no concurso do TRE-MG. Até aqui, essa situação não tem nada de novidade. Dezenas, centenas, milhares largaram o Banco do Brasil por outros concursos ou mesmo só por largar mesmo.

Bem… voltemos ao caso da nova, pós-98, genérica bancária do BB, assim como eu. Essa não conciliou, pois já tinha uma ação em andamento na justiça. Entrou na sala friamente, falou oi friamente, reclamou da perda de tempo em ter ido a uma reunião onde o Banco não apresentou proposta, assinou a frustração, saiu friamente e foi embora.

Mas deixou perguntas no ar: Que história temos pra contar no Banco do Brasil de 1998 pra cá? Qual nossa relação com esse banco, o maior do Brasil? O BB construiu essa filosofia do mais barato com menos direitos, e mudou uma relação, antes até de pai ou mãe, para uma relação de padrasto e de madrasta de contos de fadas. Uma bruxa má, na visão de muitos.

Tenho 5 anos e alguns meses de banco, e me lembro bem, era um dos poucos da minha geração que não falavam em sair do banco. Sempre criei uma grande expectativa que algo pudesse mudar. Fico empolgado cada vez que vejo um pós-98 em um Sindicato ou entidade do funcionalismo do banco, como CASSI e PREVI. Também vejo muitos galgarem postos de gerência média, de gerências de agência, que querem fazer uma carreira no banco e não FAZER CARREIRA DO BANCO.

Esses, provavelmente vão contar suas histórias, suas lutas, suas conquistas. Será que assim, como os ex-colegas que citei, tere mos todos uma identidade e uma camisa pra vestir por mais duzentos anos?

Por Wagner Nascimento, que é diretor do Sindicato de Belo Horizonte.

ARTIGO COLHIDO NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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Banco do Brasil mostra falta de vontade na retomada das negociações

(São Paulo) A Contraf-CUT e o Banco do Brasil retomaram nesta quinta-feira, dia 21, as negociações da mesa permanente. Logo na primeira rodada, o BB já demonstrou falta de vontade em resolver as reivindicações do funcionalismo. Principalmente no que se refere às mazelas provocadas pelo pacote de reestruturação lançado pelo banco há quase um ano.

“A propaganda do Banco do Brasil na televisão sobre os 200 anos da instituição é maravilhosa e não lembra nem de longe a realidade vivida pelos bancários e clientes nas agências. O banco não aprendeu nada de gestão de pessoal em dois séculos! As péssimas condições de trabalho, o total desrespeito com os funcionários e clientes, tudo isso é uma vergonha para um banco público que jura ter responsabilidade social”, ressalta Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, da Contraf-CUT.

Para solucionar parte dos problemas causados com o “pacote de maldades”, os representantes dos bancários solicitaram a reabertura do processo de negociação sobre o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS). O BB, entretanto, negou o pedido e disse que não vai mais discutir este tema.

“Muitos problemas – como as substituições não remuneradas, o assédio moral e o desvio de função – poderiam ser resolvidos por meio de um novo PCCS. Mas a diretoria do banco vive num faz-de-conta e finge que não há problemas nas agências. Ao negar discutir o PCCS, a diretoria assume uma postura muito ruim, o que nos leva a aumentar a pressão sobre o Banco do Brasil”, afirma Marcel.

Os bancários também cobraram uma solução para as fraudes dos acessos aos terminais de trabalho. Muitos funcionários encerram seu expediente, mas continuam trabalhando com a senha dos gestores. “O banco alegou que tem um sistema chamado ICR (Indicador de Chave de Risco), com o qual monitora a abertura dos terminais. Ora, se o banco tem controle sobre os acessos, isso significa que a diretoria está tolerando a fraude. Por isso, exigimos um auditor sindical para acompanhar esta questão”, explica o dirigente.

Ainda sobre a reestruturação, os bancários cobraram e o BB afirmou que a Gepes, Dired e a Dirao vão garantir que todas as pessoas realocadas sejam lotadas de preferência na mesma cidade e que tenham prioridade na concorrência de cargo.

A Contraf-CUT também cobrou a imediata reabertura das negociações sobre a Previ e sobre a Cassi. “Queremos discutir a melhora de benefícios com o superávit da Previ e também a implantação do plano odontológico da Cassi, que já tem condições de atender esta reivindicação, já que apresentou superávit em 2007”, conta Marcel.

Os bancários ainda reivindicaram um aumento no período da licença-maternidade, principalmente para as mães que estão amamentando.

Besc

Nesta quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto que retira o Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) do Programa Nacional de Desestatização (PDB) criado no governo passado. Essa medida faz com que o Banco de Santa Catarina seja incorporado ao Banco do Brasil. A expectativa é que todo o processo esteja pronto em seis meses. A partir de hoje, os correntistas do Banco do Brasil e do Besc já podem ver o saldo e sacar dinheiro em qualquer um dos dois bancos.

A Contraf-CUT aproveitou a negociação desta quinta-feira e entregou para a direção do BB um documento com as reivindicações para os bancários do Besc. A Contraf-CUT também solicitou a abertura de negociações específicas para discutir a incorporação do Banco de Santa Catarina, reivindicação aceita pelo BB.

Quatro representantes da Federação dos Bancários de Santa Catarina e do Besc participaram da reunião com o BB e vão acompanhar as negociações. O Banco do Brasil ficou de apresentar um calendário para as discussões.

Fonte: Contraf-CUT.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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