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Desemprego é discutido na Primeira Conferência Nacional da Juventude

Brasília – Uma das principais preocupações dos jovens, o trabalho – segundo pesquisa do Instituto Pólis – foi tema de um dos Grupos de Trabalho (GT) hoje (28) na 1ª Conferência Nacional da Juventude.

De acordo com o facilitador do GT (espécie de coordenador do grupo), José Ricardo Fonseca, o tema de maior convergência entre os participantes foi desemprego, no qual estão incluídos o trabalho e a geração de renda.

“Há um discurso de senso comum que o desemprego é flexional, ou seja, falta mão-de-obra qualificada. E o grupo apontou uma linha crítica a respeito disso e chegou-se à conclusão que é um problema estrutural, isto é, de falta de vagas”, explicou Fonseca.

Segundo ele, uma das propostas aprovadas pelos participantes foi a da redução da jornada de trabalho, sem prejuízo do salário, para a geração de mais vagas. Essa é a linha defendida pelas centrais sindicais, grande parte delas representada na Conferência Nacional da Juventude e com participação no GT sobre trabalho.

Para Sérgio Amorim, da juventude da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o ponto de maior divergência foi justamente sobre formas de gerar emprego para jovens. Segundo ele, alguns eram favoráveis a cooperativas e empreendedorismo, mas CUT e outras centrais são contra.

“A criação de cooperativas não gera emprego descente. Essa é uma forma de interposição fraudulenta de mão-de-obra”, alega. Um exemplo que Amorim cita é o de cooperativas de serviços de informática.

“Esse é um modelo bem comum. Em vez de a empresa contratar funcionários para digitar e fazer outros serviços de informática, ela contrata uma cooperativa e paga a ela pelo serviço o mesmo valor que pagaria para um funcionário, só que sem os encargos trabalhistas”.

Mas, para o jovem trabalhador rural Raimundo Alves, que veio do Maranhão para a conferência, essa pode ser uma forma de primeiro emprego para os jovens. “Essa pode ser uma alternativa, sim. Mas claro que precisa ser discutida com os jovens da comunidade. Eu, por exemplo, participo de uma associação que gera renda através do artesanato. É uma experiência que dá certo”, contou Raimundo.

De acordo com ele, o que os jovens dessas comunidades buscam mesmo é capacitação profissional. “A gente precisa da inclusão digital, mas esse não é o único ponto. Queremos programas voltados para as nossas necessidades, que nos preparem na área técnica, que ensinem coisas úteis na roça, e não programas voltados para o jovem da cidade”, disse Raimundo.

Por Mariana Jungmann – Repórter da Agência Brasil.

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Jovens cobram mais recursos e acesso à educação

Brasília – Democracia, inclusão do tema juventude na Constituição, acesso e expansão das universidades federais, financiamento à educação, passe livre no transporte público e regulamentação das universidades privadas. Esses foram os principais temais discutidos hoje (28) na 1ª Conferencia Nacional de Juventude.

Segundo a estudante Luciana Lopes, os jovens estão travando diversas lutas pela melhoria da qualidade da educação no país. “A ocupação da Universidade de Brasília foi um ponto marcante, porque mostrou que a juventude não vai aceitar essas condições e resume bem o que a gente tem passado dentro das universidades brasileiras”, disse a jovem.

Na discussão sobre o passe livre, os estudantes afirmaram que alguns deles chegam a abandonar as escolas por falta de condições para arcar com as despesas de transporte. Além disso, ressaltaram que muitas jovens não conseguem uma vaga nas universidades públicas por falta de preparo.

“É necessário a ampliação das universidades públicas, que hoje é restrito. Por isso, só aqueles que freqüentam boas escolas e ou fazem cursinho pré-vestibular acabam entrando nesses instituições”, assinalou Luciana. “Queremos que filho do pedreiro também possa virar doutor.”

Para o representante da Universidade Federal de Tocantins, Carlos Santos, a distância também dificulta o acesso ao ensino público.”Como as principais universidades estão localizadas nas grandes cidades, quem mora no interior é prejudicado”, afirmou, ao defender a construção de instituições de ensino superior em municípios menores.

Luciana defendeu ainda a necessidade de ampliação das verbas para educação. Ao mesmo tempo, ela defendeu a inclusão do tema juventude na Constituição.

Por Agência Brasil.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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UNE e UBES debatem educação na 1ª Conferência Nacional da Juventude

Evento discute a criação de políticas públicas voltadas para a juventude

Mais de mil pessoas participaram da abertura da 1ª Conferência Nacional da Juventude, que teve início neste domingo (27), no Pavilhão de Exposição do Parque da Cidade, em Brasília.

O primeiro dia de Conferência contou com a presença do presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), Danilo Moreira, do ministro da Secretaria Geral da presidência da República, Luiz Dulci, da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva e da deputada Arlete Sampaio.

A UNE e a UBES participam do evento. A entidade universitária está a frente da mesa de debates sobre as condições do ensino superior. Os debates abordarão temas como: mais financiamento para universidades públicas, assistência estudantil para a manutenção do estudante no curso e regulamentação das instituições de ensino superior privadas.

Segundo Claudia Maya, vice-presidente da UNE-DF,”a Conferência mostra a disposição do governo em dialogar sobre os desafios da juventude brasileira ajudará a encontrar caminhos para a criação de uma assistência para essa parcela significativa da população”.

O evento, que contará ainda com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; do ministro da Saúde, José Gomes Temporão e do secretário Nacional de Juventude, Beto Cury, tem o objetivo de promover o direito à participação do jovem de maneira mais efetiva na sociedade e discutir a criação de políticas públicas voltadas para a juventude.

A Conferência Nacional de Juventude é um espaço de diálogo entre o poder público e a sociedade sobre os desafios do segmento juvenil. Será uma oportunidade para o debate sobre as alternativas que devem ser tomadas pelos governos para que se promova a assistência e o desenvolvimento dessa parte significativa da população.

Conferências livres, estaduais e municipais, encontros preparatórios para a etapa nacional, mobilizaram cerca de 400 mil pessoas em diversos estados. Durante os quatro dias de sua realização, a Conferência contará com a participação de 2 mil delegados e cerca de mil convidados.

Para a diretora de Relações Institucionais Márvia Scardua, “é a primeira vez que serão discutidas políticas públicas voltadas para a juventude e que serão elaboradas pela própria juventude. E isso faz com que esse evento seja de extrema importância para o jovem brasileiro”.

“O Brasil é o único país da América Latina que não tem em sua constituição políticas voltadas para a juventude” – reforçou Márvia.

Durante o evento, espera-se criar redes e mecanismos para que o poder público enxergue o jovem como um segmento importante e capaz da sociedade. E para isso, é necessário criar uma política específica de apoio e de participação efetiva para a juventude brasileira.

A entidade universitária está sendo representada pela presidente Lúcia Stumpf; o vice presidente, Tales de Castro Cassiano, o primeiro vice presidente, Bruno Elias, a diretora de Relações Institucionais, Márvia Scardua, a diretora de Universidades Públicas, Flávia Cale, o diretor de Assitência Estudantil, Ronaldo Pinto Júnior, o secretário geral da UNE, Ubiratan Cassano, o primeiro tesoureiro, Gabriel Alves, a vice presidente no Distrito Federal, Cláudia Maya, entre outros diretores da entidade. O presidente da UBES, Ismael Cardoso e a diretora de esportes, Thiara Milhomen são os resposáveis pela pauta secundarista no encontro.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.une.org.br.

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