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Histórico das políticas de juventude é tema de debate

A organização da juventude em torno da institucionalização das políticas públicas e o papel do Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE) foram os temas da Mesa: Perspectivas e Diretrizes da Política Nacional de Juventude, realizada hoje (29/11), durante o I Encontro Nacional de Conselhos de Juventude, que acontece em Luziânia – GO.

O ex-vice presidente do CONJUVE e atual coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, destacou dois elementos importantes para a construção de políticas públicas de juventude: o debate geracional e o de políticas focalizadas ou universalistas. Tais temas foram foco de discussões no primeiro mandato do Conselho, que avaliava a necessidade de construir uma agenda pública de reconhecimento da juventude, envolvendo não apenas os jovens, mas toda a sociedade. “Só vamos conseguir conquistar a sociedade se todos os segmentos se apropriarem da pauta”, alertou Daniel, justificando a opção do CONJUVE em ampliar o debate com os mais diversos públicos.

Em relação à construção de políticas para este segmento, o coordenador da Campanha avalia que para além das iniciativas focalizadas, que buscam atender públicos ou situações específicas, é preciso ampliar o reconhecimento do campo juvenil dentro das políticas universalistas. Ele citou como exemplo a área de Educação, na qual os jovens aparecem como prioridade, mas não são considerados de forma mais contextualizada e dialogada com os parâmetros e diretrizes que o próprio movimento juvenil construiu. Para colaborar na superação deste desafio, Daniel resgatou o documento elaborado pelos conselheiros no primeiro mandato, no qual foram levantadas reflexões e análises para as políticas de juventude, partindo da premissa dos jovens como sujeitos de direitos.

Conferência e Pacto – O atual presidente do Conselho, Danilo Moreira, também participante da Mesa, destacou a realização da I Conferência Nacional de Juventude como um marco importante na construção de políticas públicas para este segmento e mobilização da sociedade. “Para além dos bons resultados colhidos, é importante destacar que foi a primeira iniciativa, realizada num contexto de ainda baixa institucionalidade do tema, mas que conseguiu colocar o tema na agenda pública de forma muito positiva”, avaliou. Outro resultado da Conferência é que ela rompeu com alguns estigmas que ainda persistem na sociedade brasileira sobre a desmobilização e desinteresse da juventude, uma vez que reuniu em todo o seu processo cerca de 400 mil pessoas e aprovou uma serie de resoluções e prioridades de diversos temas.

O Pacto da Juventude também foi apresentado como um grande destaque, pois está cumprindo a função de manter o tema na agenda pública, dando visibilidade às resoluções da Conferência e comprometendo os gestores, nos três âmbitos, para efetivarem políticas para este público.

Grupos de trabalho levantam soluções para o fortalecimento dos conselhos

Após as mesas, os participantes compõem grupos de trabalho para aprofundar os temas abordados e construir algumas reflexões: as contribuições dos conselhos para o fortalecimento das políticas públicas de juventude, os principais desafios que estas instâncias enfrentam e as possíveis soluções encontradas a partir da troca de experiências e análises realizadas. Os participantes apresentarão os resultados das discussões na plenária final.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.juventude.gov.br.

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