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Por 13:48 Sem categoria

Com mais investimentos o país recupera seus postos de trabalho, diz Pochmann

“É necessário que o Brasil volte a crescer de forma bastante acelerada, ocupando a capacidade ociosa existente, e retornem sobretudo os investimentos, porque é com mais investimentos que o país conseguirá recuperar seus postos de trabalho, tanto em maior quantidade como em melhor qualidade”, afirmou o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann. A afirmação foi feita nesta quarta-feira, durante o lançamento do estudo Carga Horária de Trabalho: Evolução e Principais Mudanças no Brasil.

O presidente do Ipea lembrou que para gerar empregos o Brasil precisa crescer mais do que 4% ao ano. “Teríamos condições de reduzir mais rapidamente a jornada de trabalho e termos mais trabalhadores ocupados, caso o Brasil tivesse crescido de forma mais veloz, como ocorreu dos anos 1950 até os 1980, quando o crescimento da economia foi próximo de 7%”, disse Pochmann.

Ele defendeu a redução da carga horária como forma de criar mais empregos no país. “Se a carga horária oficial de trabalho for reduzida das atuais 44 horas semanais para 37 horas, o país teria condições de dar ocupação para toda a população”, disse. Mas, segundo Pochmann, isso “só seria possível caso fossem mantidos os investimentos, a produção e, também, aumentada a capacidade produtiva do país”.

O estudo mostrou que o país tem uma grande parcela de trabalhadores com carga horária bastante reduzida, de um lado, e, do outro, quase a metade de seus trabalhadores com jornadas acima de 44 horas semanais. “Uma melhor redistribuição dessa jornada permitiria mais pessoas ocupadas do que a simples redução da jornada oficial”, defendeu o presidente do Ipea.

O economista disse que dados recentes mostram que o país teve aumento de desemprego e crescimento da informalidade. “Mostram também tendência de rotatividade, que é a demissão de pessoas com os maiores salários, seguida da contratação de pessoas por salários menores”, disse. “Esse ambiente faz um desfavor ao mercado de trabalho e pouco ajuda a reduzir as diferenças”, acrescentou.

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Lula: oposição dificulta melhorias para o país

O presidente Lula afirmou que a oposição age contra os interesses do Brasil. Segundo ele, o PSDB e o DEM fazem de tudo para as coisas não darem certo no país. “Em vez de a minha oposição ficar torcendo para que o Brasil não dê certo, para eles poderem ter chance eleitoral, eles têm que saber que se o Brasil for mal, não é mal para o Lula, é mal para a parte mais pobre deste país, é mal para o povo trabalhador deste país”, denunciou. A afirmação foi feita durante a cerimônia de inauguração do campus Campina Grande do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifet) da Paraíba.

“As pessoas precisam trabalhar para este país dar certo”, disse Lula. “Eu não faço distinções entre ricos e pobres, mas, na hora em que tiver de escolher, podem ficar certos de que o pobre vai ser a minha escolha pessoal porque é ele que nós precisamos ajudar”, acrescentou.

Ao lado da ministra Dilma Rousseff e do governador José Maranhão (PMDB), ele anunciou que em 2010 lançará um novo PAC. “Quando chegar o ano que vem, em fevereiro estou lançando um outro PAC, 2011 a 2015, para deixar a coisa aprovada, para quem entrar depois de mim não começar do zero, já pegar as coisas andando”, afirmou Lula.

“Durante muito tempo”, acrescentou o presidente, “este país foi dirigido por um tipo de gente que tinha a mentalidade colonizada, pessoas que se achavam inferiores, pessoas que achavam que o destino do Brasil era eternamente ser um país subordinado aos países ricos, que nós não tínhamos que ter projeto de nação soberana e que tínhamos apenas que ver o que o mundo rico fazia, para que a gente pudesse ficar com as migalhas”.

“É por isso que este país não investiu em Educação quando deveria ter investido”, disse Lula, informando que seu governo está criando 10 universidades, 104 extensões universitárias e construindo 214 escolas técnicas federais.

Em outra solenidade, na inauguração de um trecho de 46 km da duplicação da rodovia entre João Pessoa e Campina Grande, Lula voltou ao tema. Ele citou o fato da oposição dificultar a aprovação de projetos de lei no Congresso, como propostas para a contratação de professores e funcionários. “Estamos com muito pedido de aprovação de lei para fazer concurso e a oposição não quer deixar passar as vagas que estamos querendo contratar. Se não aprovar, daqui a pouco a gente tem escola pronta, alunos matriculados e não tem professores, porque a oposição não tem interesse que esse país possa melhorar”, declarou.

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