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Banco do Brasil, uma no cravo, outra na ferradura; banco reconhece erros na lateralidade, porém, rasga acordo sobre a situação dos trabalhadores na Nossa Caixa

Banco do Brasil revê lateralidade em agências com até sete funcionários

Comando Nacional dos Bancários e o Banco do Brasil se reuniram hoje para mais uma rodada de negociação a respeito das questões específicas dos funcionários do banco na Campanha Nacional 2009. Foram discutidas as cláusulas relativas a Saúde e Condições de Trabalho.

Um dos principais pontos debatidos foi o fim da lateralidade e a volta do pagamento das substituições. O banco negou a reivindicação, mas concordou que nas agências com até sete funcionários exista o que o banco chama de “nomeação interina” para todos os cargos, cuja alçada de nomeação é das superintendências.

“Essa mudança mostra claramente que o Banco do Brasil, embora não queira admitir, está sendo obrigado a rever a política da lateralidade, denunciada pelo movimento sindical desde o início como um grande equívoco”, afirma Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos funcionários do banco (CEBB), órgão que assessora o Comando Nacional nas negociações com o BB.

O BB concordou também em debater o aumento da dotação de pessoal, em resposta a reivindicação dos trabalhadores que afirmam existir falta de funcionários em praticamente todos os locais de trabalho.

Assédio moral

O tema do assédio moral também foi debatido na mesa. Os representantes do banco afirmaram saber que existem “problemas comportamentais” e informaram que, ainda no mês de setembro, será encaminhada para todos os funcionários uma cartilha sobre assédio moral. Além disso, o banco assumiu compromisso de instalar comitês de ética até dezembro e solicitou que os bancários denunciem à ouvidoria interna sempre que tomarem conhecimento ou sofrerem assédio moral, para que os casos fiquem registrados e sejam investigados.

Com relação às outras cláusulas da minuta específica, o BB afirmou que ainda não possui respostas para algumas demandas por não haver concluído estudos a respeito. Entre elas, estão: cláusula de VCP/LER; ponto eletrônico; regulamentação de folgas; jornada de trabalho em atividades ininterruptas; e política de saúde.

Para os representantes dos trabalhadores, a negociação demonstra contradições da empresa. “Foi uma rodada dentro do que temos como padrão no processo negocial. O banco não fechou questão em nada, mas quando se entra no debate das cláusulas, fica evidenciada a contradição da empresa”, afirma Marcel. “Um caso claro é a discussão do fim da lateralidade, em que o banco reviu parcialmente sua posição, mas não admite que o fim das substituições é impraticável”, acrescenta.

A próxima rodada de negociação acontecerá no próximo dia 11, sexta-feira, em Brasília. Estarão na mesa para discussão as cláusulas sociais (como licença-maternidade, auxílio-creche, auxílio educação, previdência suplementar, vale transporte, e outras) e sindicais (como Plano de Carreira, Cargos e Salários, negociação permanente, entre outras).

Fonte: Contraf-CUT.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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BB rasga acordo com Sindicato e demite na Nossa Caixa

Entidade apurou que pelo menos dez trabalhadores de agências foram dispensados na tarde de segunda 31

São Paulo – Em total desrespeito a todo o processo negocial desenvolvido desde o ano passado com o Sindicato, a direção do Banco do Brasil iniciou um processo de demissões que atingiu pelo menos dez funcionários da Nossa Caixa.

Segundo apuração do Sindicato, as dispensas ocorreram em todo o estado de São Paulo, três na capital. A medida desrespeita diversos compromissos assumidos pela direção do BB, de que não haveria demissões na empresa. “O vice-presidente de gestão de Pessoas e Responsabilidade Socioambiental do Banco do Brasil, Robson Rocha, afirmou em negociação com o Sindicato que estavam mantidos todos os compromissos de preservação de empregos e direitos dos bancários da Nossa Caixa. Com essas dispensas, o BB está rasgando o acordo com os trabalhadores e iniciando uma verdadeira guerra com o movimento sindical”, diz a diretora do Sindicato e funcionária da Nossa Caixa Raquel Kacelnikas.

A dirigente lembra que em 16 de dezembro foi assinado acordo formal pelo Banco do Brasil que garante os empregos dos trabalhadores da Nossa Caixa durante todo o processo de fusão. “Qualquer demissão teria de ser acompanhada de instalação, por exemplo, de processo administrativo para que o bancário tivesse a oportunidade de se defender. Isso não ocorreu nesses casos e os funcionários foram demitidos sumariamente”, diz Raquel.

Mais desrespeito – Na madrugada de 18 de dezembro de 2008, durante a aprovação pela Assembléia Legislativa de São Paulo (Alesp) para a venda da Nossa Caixa para o Banco do Brasil, foi deliberada também emenda aglutinativa ao projeto de lei que garante a manutenção dos empregos, dos direitos dos bancários e do número de agências da Nossa Caixa.

“Estamos em contato com a direção do Banco do Brasil para que as dispensas sejam revistas. Não vamos aceitar tamanho desrespeito e estamos organizando os trabalhadores para desencadear uma forte mobilização em defesa de seus empregos e direitos”, afirma Raquel.

Nos próximos dias, o Sindicato organizará reuniões com os funcionários para discutir a mobilização dos trabalhadores.

Por Jair Rosa – 01/09/2009.

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Sindicato contesta dispensas na Nossa Caixa

Bancários lembram que demissões ferem acordo assinado com a direção do banco federal e também determinação da Assembléia Legislativa

São Paulo – A reversão da demissão de dez funcionários da Nossa Caixa ocorridas na tarde da segunda 31 foi exigida pelo Sindicato e Comissão de Empresa dos Funcionários. A reivindicação foi feita na terça 1º, em negociação específica da Campanha Nacional com a direção do Banco do Brasil sobre temas relativos à saúde e condições de trabalho.

Os dirigentes sindicais deixaram claro o desrespeito do banco ao acordo assinado com o Sindicato e à própria determinação da Assembléia Legislativa de São Paulo (Alesp) onde foi deliberado que no processo de fusão com o Banco do Brasil seriam mantidos os empregos dos trabalhadores.

“Estamos aguardando que o BB corrija esta injustiça. Caso contrário ampliaremos a organização dos trabalhadores e deflagraremos uma forte mobilização em todo o Estado”, diz a diretora do Sindicato e funcionária da Nossa Caixa Raquel Kacelnikas.

Por Jair Rosa – 01/09/2009.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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