fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 00:11 Sem categoria

Banco do Brasil reconhece assédio moral, mas não avança nas negociações; FENABAN contamina a direção do banco público

O Banco do Brasil não apresentou proposta para as principais reivindicações dos trabalhadores na negociação desta sexta-feira, 18, com o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Empresa dos funcionários do banco (CEBB), ocorrida em Brasília. A empresa se limitou a informar que pretende apresentar futuramente uma proposta global para apreciação dos trabalhadores.

O banco informou também que está refazendo os cálculos referentes a sua proposta para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), por conta da necessidade de adequação à proposta apresentada pela Fenaban na negociação ocorrida nesta quinta, considerada rebaixada pelos trabalhadores (veja mais aqui). Segundo o banco, após os estudos, procurará a CEBB para debates, não tendo ficado definida nova rodada de negociação.

A empresa apresentou proposta de cláusula sobre assédio moral, comprometendo-se a implementar o Programa de Gestão da Ética, que tem como objetivo o “combate ao assédio moral e outros eventuais desvios comportamentais”. “A formulação do banco ainda será avaliada pelos trabalhadores, mas se trata de um avanço que o banco reconheça a existência do assédio moral dentro da empresa”, avalia Marcelo Barros, secretário-geral da Contraf-CUT e coordenador da CEBB.

Os negociadores do banco apresentaram também a proposta de uma cláusula que permita aos funcionários com mais de 50 anos antecipar e parcelar férias, antiga reivindicação dos trabalhadores.

A empresa afirmou também que está preparando a formulação de uma cláusula de igualdade de gênero. A proposta será formatada a partir do programa pró-equidade de gênero da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do governo federal, mas ainda não está concluída.

O banco reafirmou ainda seu interesse em avançar na implantação do SESMT. Por fim, manteve sua posição no que diz respeito à revisão da lateralidade nas agências com até sete funcionários. Na última negociação, a empresa afirmou que as substituições só poderão ser feitas por funcionários de outras agências, o que vai contra as reivindicações dos trabalhadores.

Paralisação

A CEBB, após avaliar o andamento das negociações com o banco até então, decidiu orientar os funcionários do banco a seguir a decisão do Comando Nacional e participar das assembléias que serão realizadas em todas as bases sindicais até o dia 23 para rejeição da proposta da Fenaban e iniciar paralisação por tempo indeterminado no dia 24.

Fonte: Contraf-CUT.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

===============================================

Bancários do BB cobram respostas às reivindicações; telefonistas entram em estado de greve

Em ato na Praça do Cebolão realizado nesta sexta-feira, dia 18, o Sindicato cobrou do Banco do Brasil uma posição concreta em relação às reivindicações dos funcionários, que foram objeto de discussão em mais rodada de negociação específica ocorrida também nesta sexta.

A manifestação contou com a participação das telefonistas terceirizadas do BB, que fizeram uma assembleia no local e decidiram entrar em estado de greve. O tesoureiro do Sinttel, Lula Torres, entregou ao Ministério Público do Trabalho, após a assembleia, provas de irregularidades trabalhistas e no pagamento de salários cometidas pela empresa Assemp. A próxima assembleia das telefinistas será na quarta feira, quando poderão deflagrar greve caso as suas demandas não sejam solucionadas.

Os funcionários do BB, assim como toda a categoria bancária, também poderão entrar em greve a partir da próxima quinta-feira, caso os banqueiros não apresentem propostas satisfatórias para as reivindicações da Campanha Nacional 2009. “Esperamos que os problemas sejam resolvidos até quarta, senão entraremos em greve. Ainda mais depois da última reunião da Fenaban que, além de não oferecer aumento real, ainda quer retirar conquistas dos bancários”, ressaltou Rodrigo Britto, presidente do Sindicato dos Bancários.

“E nós vamos entrar em greve junto com os bancários, caso as reivindicações das telefonistas também não forem atendidas”, completa Lula Torres, tesoureiro do Sindicato das Telefonistas do DF (Sinttel-DF).

Os bancários do BB têm sofrido com o abuso dos bancos e pedem melhores condições de trabalho, fim do assédio moral, jornada de 6 horas diárias para todos, criação de um novo Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), entre outros. “Agora é hora de os trabalhadores irem para as ruas e exigirem remuneração e condições de trabalho dignas”, afirma Wadson Boaventura, diretor do Sindicato.

Unidade entre as categorias

A Central Única dos Trabalhadores do DF (CUT-DF) fará uma reunião na próxima segunda, 21 de setembro, quando serão tirados encaminhamentos com vistas a engrossar a mobilização dos bancários. Várias categorias ligadas à CUT são solidárias à luta: os vigilantes, bombeiros civis, vigilantes do transporte de valores e prestadores de serviços (sejam telefonistas, processadores de dados ou da área da limpeza). “Estamos juntos com os bancários. Sabemos que a pressão tem que continuar para que as reivindicações sejam atendidas”, afirmou Francisco Barros, presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários.

Buscando a unidade na classe trabalhadora, os bancários apóiam as telefonistas terceirizadas do BB. A empresa que as contratou, a Assemp, apresenta uma série de irregularidades: não assinou a carteira das funcionárias e ainda quer abaixar o salário delas de R$ 630 (já reconhecido no Ministério Público do Trabalho) para R$ 525.

As telefonistas se mostram mobilizadas e prontas para fazer valer seus direitos. “A Assemp está descumprindo cláusulas trabalhistas. A Superintendência Regional do Trabalho já foi avisada e o prazo dado pelo Ministério Público do Trabalho ao Banco do Brasil para resolução das pendências já acabou”, relembra Rafael Zanon, diretor do Sindicato, que acompanhou as reuniões da categoria. “Todos ficarão em estado de greve até quarta (23), e entregaremos uma carta de exigências junto com os bancários. Se nada for resolvido, estaremos na próxima assembleia junto com os bancários e decidiremos pela greve”, acrescenta Lula Torres, tesoureiro do Sinttel.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.bancariosdf.com.br.

Close