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Por 22:14 HSBC

OS BANCOS ABUSAM: banco HSBC apronta em Minas Gerais

HSBC fecha quatro agências e demite 14 funcinários em Minas Gerais

O HSBC começou mal o ano novo, na contramão do emprego. O banco inglês fechou, na quarta-feira, dia 6, quatro agências em Minas Gerais, na base da Fetraf/CUT-MG. Ao invés de remanejar todos os trabalhadores atingidos, 14 foram dispensados, incluindo um dirigente sindical, sem qualquer negociação com as entidades sindicais.

Levantamento da Fetraf/MG revela as agências fechadas e os bancários demitidos:

– Teófilo Otoni: 5 demissões (1 dirigente sindical);
– Cataguases: 6 demissões;
– Barreto (Belo Horizonte);
– São João Del Rei: 3 demissões.

A Fetraf/MG entrou em contato via telefone com o diretor de Recursos Humanos do HSBC, Gilmar Lebichack. “Questionamos esses fechamentos e principalmente as demissões”, afirma a presidente da Fetraf/MG, Magali Fagundes. O representante do banco alegou que essas agências há muito tempo não apresentavam resultados.

“Ele também se negou a reverter as demissões”, explica Magali. Ela propôs a transferência para unidades próximas, a exemplo de outros funcionários que foram remanejados.

A Fetraf-MG, junto com a Contraf-CUT, está tentando marcar uma reunião com a direção do HSBC para questionar a extinção dessas agências e os desligamentos. “Vamos questionar onde está a responsabilidade social do banco inglês com os trabalhadores brasileiros”, conclui Magali.

Fonte: Contraf-CUT com Fetraf/CUT-MG.

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HSBC faz aumento de capital de R$ 1 bilhão para alavancar crédito

Valor Econômico
Vanessa Adachi, de São Paulo

Não faltaram bancos de investimento interessados em fazer uma oferta de ações do HSBC Brasil depois da bem-sucedida operação do Santander Brasil no ano passado. Mas a matriz do banco inglês, que está bem capitalizada e em situação muito diferente da maioria dos bancos americanos e europeus, resolveu mandar dinheiro para a sua subsidiária brasileira. Na virada do ano, o Banco Central aprovou um aumento de capital de R$ 1 bilhão no banco. Com isso, o capital total do banco vai a R$ 15,5 bilhões.

“Esse dinheiro será usado para alavancar nossas operações de crédito”, afirma Conrado Engel, o presidente do HSBC Brasil. O índice de Basileia passará de 13,3% para 15%, ampliando a folga de capital da instituição para emprestar. O índice de nível 1 (que considera apenas o capital em relação aos ativos) passará de 9,2% para 11,4%.

De acordo com Engel, com essa injeção de recursos será suficiente para sustentar o crescimento do banco nos próximos três anos. No cálculo, ele leva em conta que o próprio banco gerará lucros que reforçarão o capital no período e que a instituição também fará novas emissões de dívida subordinada (dívidas que ajudam a compor o índice de Basileia).

“Depois de três anos vou precisar ligar de novo para o Mike”, brinca Engel, referindo-se a Michael Geoghegan, CEO mundial do banco, que em passagem pelo Brasil em outubro afirmou que, se a subsidiária precisasse de capital, bastava pegar o telefone e pedir. Lá fora, o banco fez uma bem-sucedida oferta de ações no ano passado.

Como a maioria dos bancos, o HSBC também projeta crescimento de 20% do crédito neste ano e, de acordo com Engel, o banco pretende empregar o capital para crescer os empréstimos em três frentes: financiamento ao comércio exterior, crédito a pequenas e médias empresas e financiamento imobiliário para o cliente pessoa física.

Na área de “trade finance”, o banco vai abrir agora no começo do ano uma “brazilian desk” em Xangai, na China, para atender empresas brasileiras que exportam para chinesas e vice-versa. Dois executivos brasileiros acabam de ser mandados para lá – outros dois foram para Hong Kong para capturar investidores asiáticos interessados em aplicar no mercado brasileiro.

O HSBC espera crescer em 30% as operações de crédito para pequenas e médias empresas neste ano. Hoje, há uma base de 350 mil clientes neste segmento, com operações de R$ 4,5 bilhões. A intenção, portanto, é fechar 2010 com quase R$ 6 bilhões nesta carteira.

“A terceira prioridade é o crédito imobiliário, que esperamos que cresça 40% ao ano nos próximos anos”, diz Engel. “Quando eu era responsável pelas operações de varejo do banco na Ásia, 70% do ativo era de crédito imobiliário. Aqui, só 5% dos ativos de pessoas físicas está nesse segmento”, diz. Atualmente, a carteira do banco está em torno de R$ 2,7 bilhões.

Na atividade de varejo, o HSBC vai orientar cada vez mais a sua atuação para um público de mais alta renda. “Com a consolidação bancária ocorrida aqui, temos que escolher os mercados em que vamos atuar e atender um público com interesses globais nos dá vantagem competitiva.”

O número de agências do banco será mantido ao redor de 900, mas neste ano o HSBC pretende fechar algumas deficitárias e abrir entre 20 e 30 agências do segmento Premier, que atende público com renda superior a R$ 8 mil mensais.

Na mesma linha, o banco lança ainda no primeiro trimestre o segmento Advance, que vai pegar pessoas com renda entre R$ 3,5 mil e R$ 8 mil. “Queremos pessoas na faixa etária entre 35 e 40 anos, em fase de acumulação, com potencial para se tornar Premier no futuro”, diz Engel.

Fonte: Valor Econômico.

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HSBC e Santander figuram entre as 40 maiores empresas mundiais, diz consultoria

O HSBC e Santander figuram entre as 40 empresas com maior valor de mercado no mundo. A instituição britância aparece na oitava posição, enquanto a empresa espanhola surge no 36º lugar. A brasileira Petrobrás é a nona colocada numa pesquisa divulgada na quinta-feira 7 pela consultoria Ernst & Young.

A lider do ranking é a PetroChina (com US$ 353,174 bilhões), segundo a Ernst & Young. A segunda empresa com maior valor de mercado do mundo é a americana Exxon Mobil, com US$ 323,717 bilhões, e a terceira é a também americana Microsoft, com um valor de mercado de US$ 270,636 bilhões em 31 de dezembro do ano passado.

As empresas de energia dominam a lista, na qual, das dez primeiras, quatro são americanas e três chinesas: PetroChina, Exxon Mobil, Microsoft, Bank of China, Walmart, China Construction Bank, BHP Billiton, HSBC, Petrobras e Google.

Os Estados Unidos lideram o ranking com 38 empresas, seguido da China, com 11, e o Reino Unido, com 8. Na nona posição dentre os países, a Espanha está representada por três empresas, duas a menos que no final de dezembro de 2008 e o mesmo número que em 2007.

O Santander encontra-se na 36ª posição, com um valor de mercado de US$ 136,282 bilhões; a Telefónica, na 39ª (US$ 127,745 bilhões), e o Banco Bilbao Vizcaya, na 76ª (US$ 68,414 bilhões). O valor de mercado total das 100 maiores empresas do mundo passou para US$ 11,9 trilhões em 31 de dezembro, 28% a mais que no ano anterior.

Fonte: Contraf-CUT, com UOL e EFE.

NOTÍCAS COLHIDAS NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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