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Banco Itaú Unibanco pode pagar a Participação nos Lucros e Resultados pelo valor máximo; contabilidade do banco mostra aumento de 23 porcento para PLR

EXTRAÍDO DO RELATÓRIO Análise Gerencial da Operação e Demonstrações Contábeis do Período Findo em Dezembro/2009 (IRR311209.pdf), disponível no endereço eletrônico http://ww13.itau.com.br/PortalRI/HTML/port/infofinan/demon/Dcc_e_MDA/df311209/irr311209.pdf

INFORMAÇÃO COLHIDA NA PÁGINA 9 DO RELATÓRIO:

Participações no Lucro

2009 = 1695 milhões de reais
2008 = 1376 milhões de reais

de 2008 para 2009 = aumento de 23 porcento.

FICA A PERGUNTA: PARA QUEM VAI ESTE AUMENTO ?

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Itaú Unibanco pode pagar a PLR cheia

Sindicato quer negociação com instituição financeira para checar se distribuição da participação nos lucros aos trabalhadores foi feita corretamente

São Paulo – O Sindicato está cobrando que a direção do Itaú Unibanco pague a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2,2 salários a todos os funcionários da instituição financeira.

Isso porque na manhã da quarta-feira 24 o banco informou ao Sindicato que na sexta-feira 26 fará o crédito da segunda parcela da PLR, do valor adicional e da diferença do Programa Complementar de Remuneração (PCR), com uma parcela dos trabalhadores recebendo menos de 2,2 salários.“Todos colaboraram pelo resultado da empresa e todos têm de receber os 2,2 salários. Os trabalhadores não podem ser prejudicados com o processo de incorporação”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.

O dirigente também questiona o fato de o Itaú Unibanco ter divulgado seu lucro líquido de R$ 10,5 bilhões no dia 9 de fevereiro e somente agora, quase duas semanas mais tarde, informar a data de pagamento. “Tanta demora para informar deixa a impressão de que o objetivo era prejudicar os trabalhadores. E mais, se o lucro foi praticamente o mesmo de 2008, quando os funcionários receberam 2,2 salários, porque não fazer o mesmo agora?”, questiona o dirigente.

“Verificamos os números do banco e quando fizemos a comparação da estrutura do balanço deste ano com o do ano passado está claro que é possível o pagamento de 2,2 salários para todos os trabalhadores. Estamos reivindicando uma negociação com o banco o quanto antes para discutirmos a questão e garantir o pagamento da PLR cheia”, acrescenta Marcolino.

Nova regra – Fruto da forte mobilização da campanha nacional unificada do ano passado, o valor adicional passou a ser pago com a utilização de 2% do lucro líquido da empresa. Essa mudança na regra, que era baseada no crescimento do lucro de um ano para outro, possibilitou que os funcionários do Itaú Unibanco recebessem o valor adicional pelo teto de R$ 2.100. Pela regra antiga esses funcionários nada receberiam de valor adicional.

A primeira parcela de R$ 1.050 foi paga no ano passado – acima da regra básica da PLR e sem desconto do programa próprio. Assim, o restante do adicional de R$ 1.050 e a diferença da PCR de R$ 800 também serão pagos na sexta 26.

Por Jair Rosa – 24/02/2010.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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Itaú Unibanco paga a PLR e a PCR nesta sexta-feira 26

Em resposta à reivindicação da Contraf-CUT, o Itaú Unibanco informou nesta quarta-feira que fará o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e da Participação Complementar nos Resultados (PCR) na sexta-feira 26 de fevereiro.

Com o lucro líquido de R$ 10,5 bilhões no ano passado, o Itaú Unibanco anunciou que não pagará os 2,2 salários de regra básica da PLR para todos os funcionários, porque a distribuição de 5% do lucro líquido não atinge o patamar de 2,2 salários.

Dos 88 mil bancários da instituição, os 46% que se encontram nas faixas salariais iniciais receberão os 2,2 salários de PLR. Os outros 54% embolsarão a regra básica (90% do salário mais R$ 1.024) majorada, porém, sem atingir o teto de 2,2 salários.

O valor adicional da PLR será de R$ 2.100 (descontados os R$ 1.050 já pagos em outubro), que representa o teto da regra dos 2% do lucro líquido. Além disso, também serão pagas as diferenças da PCR, no valor de R$ 1.500 (descontada a antecipação de R$ 700).

A fórmula mais simplificada e justa de pagamento da PLR e do valor adicional foi uma conquista da campanha nacional dos bancários do ano passado. “Todos se lembram que os bancos queriam reduzir o pagamento da PLR e foi preciso a categoria fazer uma greve nacional de 15 dias para mudar o modelo de cálculo e a distribuição da participação nos lucros, o que foi um avanço para os trabalhadores”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

“O que é inadmissível é o maior banco privado do país não contemplar todos os seus funcionários com a PLR cheia de 2,2 salários. E isso vamos cobrar do banco”, adverte Carlos Cordeiro.

Fonte: Contraf-CUT.

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Contraf-CUT assina acordo coletivo do plano de saúde com Itaú Unibanco

A Contraf-CUT assinou nesta quarta-feira, 24, com o Itaú Unibanco o acordo sobre a unificação do convênio médico dos dois bancos. A reunião aconteceu na sede da confederação, em São Paulo.

“Trata-se de uma importante conquista dos trabalhadores no processo de fusão entre as duas empresas”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e funcionário do Itaú Unibanco, que assinou o acordo representando os trabalhadores. Participaram da reunião pelo banco superintendente de Relações Sindicais, Geraldo Martins, e o diretor da Área de Pessoas, Gilberto Trazzi.

O acordo, que tem validade de um ano, foi construído ao longo de um intenso processo de negociação entre as partes. “Já apontamos ao banco que nesse período teremos que fazer acertos no convênio, em questões de operadoras e outras”, afirma Jair Alves, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE Itaú Unibanco).

Um ponto importante é buscar soluções para as situações dos Sindicatos de Bancários do Rio de Janeiro e Belo Horizonte, que não assinaram o acordo. “É politicamente importante sentar com o banco e buscar sair destes dois impasses”, diz Wanderley Crivellari, um dos coordenadores da COE Itaú Unibanco.

Reivindicações

Os trabalhadores aproveitaram a reunião para entregar aos representantes do banco minuta de reivindicações com os seis pontos prioritários para os bancários em 2010. A pauta foi definida durante o Encontro Nacional de Dirigentes Sindicais do banco, realizado em dezembro, em São Paulo:

– Saúde e Condições de Trabalho
– Plano de Cargos e Salários (PCS)
– Participação Complementar nos Resultados (PCR)
– Auxílio-educação
– Garantia de Emprego
– Igualdade de Oportunidades

Nos próximos dias, a COE Itaú Unibanco definirá com o banco calendário de negociações para tratar dos pontos acima.

PLR

A COE Itaú Unibanco cobrou ainda da empresa o pagamento do valor de 2,2 salários para todos os bancários. O banco anunciou nesta quarta-feira o que pagará a PLR e a PCR nesta sexta-feira, 26. No entanto, por conta do lucro líquido de R$ 10,5 bilhões no ano passado, a empresa anunciou que não pagará os 2,2 salários de regra básica da PLR para todos os funcionários, porque a distribuição de 5% do lucro líquido não atinge o patamar de 2,2 salários.

Dos 88 mil bancários da instituição, os 46% que se encontram nas faixas salariais iniciais receberão os 2,2 salários de PLR. Os outros 54% embolsarão a regra básica (90% do salário mais R$ 1.024) majorada, porém, sem atingir o teto de 2,2 salários.

“A expectativa dos trabalhadores era receber os 2,2 salários, o que é plenamente possível dado o lucro atingido pela empresa num ano de crise”, afirma Carlos Cordeiro. “Chamamos o banco para uma discussão sobre o tema. Queremos que a empresa abra os números, como faixa salarial, número de funcionários e outros, para que possamos realizar um debate qualificado”, sustenta.

Fonte: Contraf-CUT.

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COE Itaú Unibanco discute reivindicações e estratégia para 2010

Na manhã desta quarta-feira, 24, a Comissão de Organização dos Empregados do Itaú Unibanco (COE) realizou sua primeira reunião do ano. Os representantes estiveram reunidos para finalizar questões relativas ao plano de saúde, cujo acordo foi assinado com o banco na nesta tarde (veja mais aqui).

Os trabalhadores destacaram a necessidade do banco negociar as situações que envolvem os funcionários das bases dos sindicatos de Rio de Janeiro e Belo Horizonte, que não assinaram o acordo. Além disso, é importante iniciar negociação sobre problemas existentes com as operadoras, como no caso do Sindicato de Brasília, que precisam ser resolvidos imediatamente pelo banco. O Comitê de Acompanhamento do Plano de Saúde também deve começar suas atividades em março, avaliando como está o plano nos diversos sindicatos.

Fusão

A fusão entre Itaú e Unibanco ainda traz reflexos sobre os trabalhadores, e uma das principais preocupações é com a manutenção dos empregos no banco, especialmente com a análise feita pela Contraf-CUT sobre os dados apresentados no balanço do banco, que dão conta do fechamento de 7.176 postos de trabalho em 2009. Após a fusão, o banco tinha 108.816 trabalhadores em dezembro de 2008 e um ano depois reduziu para 101.640.

Um ponto fundamental para a COE Itaú Unibanco é a garantia de emprego. Com a fusão, os trabalhadores vivem sob intensa pressão e com condições de trabalho precárias: agências com falta de funcionários, reformas em unidades agencias que causam transtornos para funcionários e população, cobranças excessivas de metas etc.

Também ganha força nas discussões da COE Itaú Unibanco em 2010 o tema da Saúde e Condições de Trabalho. Um material específico sobre o tema deverá ser produzido pela Contraf-CUT no mês de março.

Por fim, negociações que envolvem a Participação Complementar nos Resultados (PCR) e o auxílio-educação para 2010 também têm prioridade no início do ano.

“Temos uma pauta extensa para discutir esse ano com o banco. Começamos hoje com a entrega da minuta e agora vamos lutar para resolver esses problemas o mais rápido pos´sivel”, afirma Adma Gomes, integrante da COE Itaú Unibanco.

Fonte: Contraf-CUT.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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