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Previsão do IBGE se confirma e Paraná é o maior produtor de grãos do País

No Paraná, o avanço da colheita da safra de verão confirma a previsão de elevação da produtividade das principais lavouras cultivadas no Estado como soja e milho. A pesquisa mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quarta-feira (07) apresenta uma reavaliação da safra paranaense e no mês de março ela apresenta uma estimativa de produção de 30,78 milhões de toneladas de grãos na safra 2009/10, a maior do País.

Conforme o IBGE, nessa avaliação para 2010 o Paraná detém a posição de maior produtor nacional de grãos, superando em 1,3% a produção agrícola do Mato Grosso, que no ano passado ocupou essa posição, já que a safra paranaense foi muito afetada pelas condições climáticas desfavoráveis, como seca no início de 2009, geadas em junho e chuvas excessivas no período final das culturas de inverno.

Para o País, o IBGE prevê uma safra recorde de 145,2 milhões de toneladas de grãos devido ao bom regime de chuvas nas áreas de maior produção. Esse volume é 8,5% maior em relação à produção do ano passado que foi de 133,8 milhões de toneladas.

No Paraná, a produção de grãos está sendo turbinada pela colheita de uma safra recorde de soja, que já está avaliada em 14,08 milhões de toneladas, um aumento de 48,4% sobre a produção de soja obtida no Estado no ano passado, que totalizou 9,5 milhões de toneladas. Com isso, o volume adicional de soja este ano no Estado é de quase 4,6 milhões de toneladas do grão.

A produção de milho das duas safras colhidas no Estado este ano é 12,7% maior em relação ao ano passado. A primeira e a segunda safra totalizam um volume de 12,55 milhões de toneladas, referente a uma produção de 6,62 milhões de toneladas na primeira safra e de 5,92 milhões de toneladas na segunda safra.

Apesar da área plantada na segunda safra de milho ter sido inferior ao mesmo período do ano passado, a produção que está sendo colhida é 30% maior em relação à segunda safra colhida em 2009 que totalizou 4,56 milhões de toneladas.

Para o feijão, o IBGE está prevendo a colheita de um volume total de 788 mil toneladas, referente às três safras colhidas em 2010. Essa produção representa um crescimento de 4,7% sobre o volume colhido no ano passado que totalizou 752.670 toneladas. O aumento maior foi verificado na produção da primeira safra de feijão que foi de 488.686 toneladas, volume 20,7% superior ao mesmo período do ano passado que foi de 404.982 toneladas do grão.

Na segunda safra, a produção de feijão caiu de 341.892 toneladas para 292.200 toneladas, uma redução de 14,5% devido à queda na área plantada com a cultura. Os produtores se desestimularam com a deterioração nos preços do feijão e o resultado foi uma redução de 29% na área plantada.

Já o rendimento do café está 44,2% maior em relação ao ano passado, por causa da bianualidade da safra e também em função dos tratos culturais que estão melhores este ano. No ano passado foram colhidos 86.465 toneladas de grão e este ano o IBGE está estimando uma safra de 124.652 toneladas.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.aenoticias.pr.gov.br.

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Em março, IBGE estima safra de grãos 8,5% maior que em 2009

A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deverá atingir uma produção da ordem de 145,2 milhões de toneladas em 2010, superior em 8,5% à obtida em 2009 (133,8 milhões de toneladas).[1] É o que aponta a terceira estimativa da safra nacional, relativa a março, que indica pequeno acréscimo em relação à estimativa de fevereiro (0,02%). A área plantada deverá ter acréscimo de 1,5%, em relação ao ano passado, situando-se em 47,9 milhões de hectares. As três principais culturas (arroz, milho e soja), que respondem por 81,6% da área plantada, apresentam variações de -4,9%, -4,0% e 6,4%, respectivamente, em relação a safra de 2009. No que se refere à produção destes três produtos, o milho e a soja registram acréscimos de 3,0% e 18,1%, enquanto o arroz apresenta retração de 9,6%.

A safra esperada para 2010 tem a seguinte distribuição regional: região Sul, 61,1 milhões de toneladas (16,6%); Centro-Oeste, 50,4 milhões de toneladas (3,3%); Sudeste, 16,5 milhões de toneladas (-4,2%); Nordeste, 13,2 milhões de toneladas (13,8%) e Norte, 3,9 milhões de toneladas (3,9%).

O Paraná detém a posição de maior produtor nacional de grãos, superando em 1,3 pontos percentuais o Mato Grosso, que no ano passado ocupou essa posição, já que a safra paranaense foi muito afetada pelas condições climáticas desfavoráveis, como seca no início de 2009, geadas em junho e chuvas excessivas no período final das culturas de inverno. Destaca-se que essas duas Unidades da Federação registram, nesta estimativa, crescimento nas suas participações.

Em março, destaque para seis produtos

No LSPA de março destacam-se as estimativas de produção de seis produtos, em relação a fevereiro: algodão herbáceo em caroço (4,0%), arroz em casca (-4,8%), café em grão (-4,7%), feijão em grão total (-4,3%), milho em grão total (0,4%), soja em grão (0,6%).

Algodão herbácio (em caroço) – A terceira estimativa de algodão herbáceo em caroço para 2010 é da ordem de 3,1 milhões de toneladas, contra 3,0 milhões de toneladas informadas no mês passado, mostrando um acréscimo de 4,0%. Este incremento deve ser creditado, notadamente, ao Mato Grosso, cuja estimativa de área plantada de 403.749 hectares cresceu 8,4% em relação ao mês anterior. Isso ocorreu, principalmente, pelo fato de que nesse Estado, a 2ª safra do produto com 265.834 hectares (plantada em janeiro após o cultivo da soja) suplanta, pela primeira vez, o cultivo da safra de verão com 136.801 hectares plantados até dezembro. São considerados, ainda, 1.114 hectares irrigados do produto. As condições climáticas, até o momento, estão satisfatórias. Ressalta-se que parte do plantio da 2ª safra foi feito de forma adensada, diminuindo os custos de produção, porém com redução de rendimento.

Arroz (em casca) – No que se refere à cultura do arroz, neste terceiro levantamento de 2010, a produção esperada é de 11,4 milhões de toneladas, 4,8% aquém da registrada em fevereiro. Este decréscimo reflete a contabilização das perdas ocorridas na região central do Estado do Rio Grande do Sul, onde o excesso de chuvas além de causar atraso no plantio e perdas de área, determinou retração no rendimento médio esperado. Por outro lado, os plantios realizados mais tardiamente poderão ser prejudicados por baixas temperaturas na floração.

CAFÉ (em grão) – A safra nacional de café em grão, de acordo com o levantamento realizado em março é de 2.654.499 toneladas, ou 44,2 milhões de sacas. Em relação a fevereiro, este número representa um decréscimo de 4,7%. A área total ocupada com a cultura de café apresenta acréscimo em relação ao mês anterior (0,2%), totalizando agora, 2.350.917 hectares. A área destinada à colheita em 2010 é de 2.138.443 hectares, superior à estimativa anterior (0,1%). Os decréscimos apresentados neste mês, em relação a fevereiro, podem ser creditados ao Espírito Santo, que apresenta queda de 18,1% na estimativa de produção e de 18,7% no rendimento esperado, em função das más condições climáticas observadas no sul do Estado, onde é cultivado o café arábica. Nesta região, o chamado “café da montanha” vem sofrendo com longa estiagem, o que explica os decréscimos. Em Minas Gerais, problemas observados em meses anteriores, como altas temperaturas na Zona da Mata e excesso de floradas no Sul do Estado, causaram prejuízos à lavoura cafeeira, embora esteja mantida a perspectiva de “safra cheia” para todo o País.

Feijão (em grão) total – A produção nacional de feijão, considerando as três safras do produto, está avaliada em 3.558.673 toneladas, inferior 4,3% a do levantamento de fevereiro. Essa variação negativa registrada em março é resultado, notadamente, do decréscimo de 7,4% na produção do feijão 1ª safra. A queda nessa safra deve ser creditada, principalmente, ao Nordeste, onde a escassez de chuvas provocou significativas diminuições na produção do Piauí (68,5%), Rio Grande do Norte (16,5%) e Bahia (24,3%) quando comparadas à estimativa anterior.

Milho (em grão) Total – A produção nacional do milho em grão em 2010, para ambas as safras, totaliza 52,6 milhões de toneladas mostrando, em março, uma variação positiva de 0,4% sobre o mês de fevereiro.

Com relação a 1ª safra de milho, a produção deverá alcançar 33,5 milhões de toneladas, apontando um pequeno decréscimo de 0,7% frente à estimativa anterior. Esta menor expectativa deve-se aos estados nordestinos, onde a falta de chuvas não está permitindo a semeadura prevista. A participação das principais regiões produtoras para esta 1ª safra, encontra-se assim distribuída: Sul (45,6%), Sudeste (27,2%), Nordeste (13,6%) e Centro-Oeste (9,7%). No que se refere ao milho 2ª safra, a produção deverá alcançar 19,1 milhões de toneladas, 2,6% superior à informação do mês passado. Este incremento deve-se, principalmente, ao acréscimo na área plantada no Mato Grosso, maior produtor dessa safra do produto. Destaca-se que, nesse estado, o rendimento médio neste mês registra um decréscimo de 5,4% por conta de uma menor utilização de tecnologia, tendo em vista os baixos preços do milho praticados no mercado.

Soja em grão – Para a soja, em 2010, a produção esperada de 67,3 milhões de toneladas é maior 0,6% que a informação de fevereiro. Este acréscimo se deve a uma reavaliação positiva no rendimento do Paraná e Rio Grande do Sul, onde as condições climáticas permanecem favoráveis nos principais centros produtores. Ressalta-se que no Mato Grosso, 1º produtor nacional, a colheita se encontra bem adiantada. O excesso de chuvas e a incidência de ferrugem não comprometeram muito a cultura, observando-se nesta avaliação uma pequena redução de 1,4% no rendimento médio previsto para o Estado.

Estimativa de março em relação à safra 2009 é positiva para 15 produtos

Dentre os vinte e cinco produtos selecionados, quinze apresentam variação positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior: algodão herbáceo em caroço (6,2%), batata-inglesa 1ª safra (1,3%), batata-inglesa 2ª safra (9,2%), café em grão (9,1%), cana-de-açúcar (1,8%), cebola (5,7%), cevada em grão (11,8%), feijão em grão 1ª safra (14,0%), laranja (4,0%), mamona em baga (85,4%), mandioca (3,6%), milho em grão 2ª safra (11,2%), soja em grão (18,1%), trigo em grão (9,4%) e triticale em grão (9,9%). Com variação negativa: amendoim em casca 1ª safra (9,0%), amendoim em casca 2ª safra (24,3%), arroz em casca (9,6%), aveia em grão (10,0%), batata-inglesa 3ª safra (6,1%), cacau em amêndoa (0,9%), feijão em grão 2ª safra (7,0%), feijão em grão 3ª safra (12,4%), milho em grão 1ª safra (1,1%) e sorgo em grão (0,1%).

A estimativa de março para a safra de café a ser colhida em 2010 é de 2.654.499 toneladas, ou 44,2 milhões de sacas de 60kg do produto em grãos beneficiados. O acréscimo, comparativamente a 2009, é de 9,1%, inferior ao estimado em fevereiro (14,4%). A área destinada à colheita é de 2.138.443 hectares. A área total ocupada com a cultura no País decresce 0,9%, constatação verificada em Minas Gerais, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O rendimento médio esperado é 1.241kg/hectares, 9,0% maior que o obtido em 2009, diferentemente dos 14,5% previstos em fevereiro, mas ainda considerando 2010 ano de “safra cheia”.

O acréscimo previsto na produção, em relação à safra 2009, é consequência, principalmente, da particularidade que apresenta o café arábica, espécie predominante no País (70%), de alternar anos de altas e baixas produtividades. O café conilon, por ser mais rústico e cultivado em regiões baixas e quentes, cada vez mais é plantado sob irrigação, o que faz com que esta característica, já quase ausente na espécie, passe, quase sempre, despercebida.

As condições meteorológicas predominantes em 2009 se manifestaram sob forma de chuvas abundantes e constantes durante quase todo o ano, inclusive no inverno, causando, na primavera, um número incomum de floradas, principalmente em Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Este fenômeno, aliado a um período de altas temperaturas na Zona da Mata de Minas Gerais, no início de 2010, terão suas consequências melhor avaliadas nos próximos levantamentos. Começa a pesar negativamente a longa estiagem no Sul do Espírito Santo, verificada desde o início do ano, justamente na época de enchimento dos grãos. Ressalta-se que cerca de 30% de toda a produção cafeeira do Estado é de café arábica, que foi o mais prejudicado pelos baixíssimos índices pluviométricos.

As principais culturas temporárias de verão, com ênfase para a soja e o milho, estão com a colheita intensificada, especialmente nas regiões onde o plantio acontece mais cedo. Destaca-se que as baixas cotações que esses dois produtos vem apresentando, tem motivado os agricultores a estocarem suas produções aguardando melhores preços. Os próximos levantamentos continuarão acompanhando a colheita da safra de verão e o desenvolvimento das segunda e terceira safras de alguns produtos, além das culturas de inverno que, devido ao calendário agrícola, tem suas estimativas ainda baseadas em projeções.

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[1] Em atenção a demandas dos usuários de informação de safra, os levantamentos para Cereais, leguminosas e oleaginosas, ora divulgados, foram realizados em estreita colaboração com a Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, órgão do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, continuando um processo de harmonização das estimativas oficiais de safra, iniciado em outubro de 2007, para as principais lavouras brasileiras.

Comunicação Social
07 de abril de 2010

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.ibge.gov.br.

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Produção de grãos atinge recorde de 146 milhões t
07/04/2010

O Brasil vai colher uma safra recorde de grãos. A pesquisa da produção no ciclo 2009/10, divulgada nesta quarta-feira (7) pela Conab, foi estimada em 146,31 milhões de toneladas. O resultado do sétimo levantamento do ano é o melhor da história e é 8,3% superior as 135,13 milhões t da última safra. O desempenho é também 1,6% maior que o do mês passado (143,95 milhões t) e supera o último recorde, registrado na safra 2007/08, quando houve produção de 144,14 milhões t.

O bom regime de chuvas nas áreas de maior produção, a ampliação de área do milho segunda safra e a antecipação do plantio da soja no estado de Mato Grosso foram os grandes responsáveis por este desempenho. A soja deve alcançar 67,39 milhões t, 17,9% ou 10,22 milhões t a mais que na safra anterior.

O milho segunda safra teve um aumento de 19,5%, totalizando 20,73 milhões t. O resultado foi influenciado pela previsão de crescimento de 3% na área e de 15,9% na produtividade. Somadas a primeira e a segunda safras do cereal, a produção atingiu 54,14 milhões t, ganho de 6,1% em relação ao período passado, o que representa 3,13 milhões t a mais.

Cerca de 50% de toda a safra já foi colhida. No Mato Grosso a colheita está em fase final; Goiás e Paraná em 63%; e Rio Grande do Sul, 27%. Em todo o país, a situação é de 60% para o milho primeira safra, de 65% para a soja e de 40% para o arroz. O feijão primeira safra foi todo colhido.

Área – Algumas culturas tiveram ampliação de área, embora não tenham contribuído para elevação do total plantado que é de 47,60 milhões de hectares, inferior em 0,2% (74 mil ha) ao ciclo 2008/09. O milho segunda safra registrou aumento de 24,8% (374,8 mil ha) em Mato Grosso e de 13,8% (51,3 mil ha) em Goiás. A soja também teve elevação de área, de 6,8% (1,48 milhão ha), ao contrário de outros grãos como o arroz (- 115,1 mil ha), o milho primeira safra (-1,23 milhão ha), o feijão segunda safra (-268,1 mil ha) e o algodão (-7,2 mil ha).

A pesquisa de campo foi realizada por 68 técnicos da Conab que ouviram representantes de cooperativas e sindicatos rurais, órgãos públicos e privados em todos os estados, no período de 15 a 26 de março.

(Raimundo Estevam/Conab)

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.conab.gov.br.

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