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Congressos dos trabalhadores no Banco do Brasil e na CAIXA começam em São Paulo com 720 participantes

720 delegados e observadores representando os bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal de todo o país abriram nesta sexta-feira 28, em São Paulo, os congressos nacionais dos trabalhadores dos dois bancos públicos federais. Convocados pela Contraf-CUT, os encontros, que vão até domingo, definirão as pautas de reivindicações para as negociações específicas com cada banco durante a Campanha Nacional dos Bancários 2010.

O 26º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef) está sendo realizado no Hotel Holiday Inn, no Anhembi, na capital paulista, com a participação de 391 delegados de todo o país, entre empregados da ativa e aposentados, além de observadores. Já o 21º Congresso Nacional dos Funcionários do BB ocorre no Novotel Jaraguá, no centro de São Paulo, com a participação de 329 delegados e observadores.

Acompanhe aqui a cobertura, que está sendo feita pela Rede de Comunicação dos Bancários:

26º Conecef começa com debate sobre conjuntura e o papel social da CAIXA

O 26º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef) começou nesta sexta-feira 28, em São Paulo, com a participação de 391 delegados de todo país, entre empregados da ativa e aposentados. Durante o encontro, será debatida e aprovada a pauta de reivindicações específicas a ser negociada durante a Campanha Nacional dos Bancários 2010.

A mesa de abertura foi composta pelo presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, presidente da Fenae, Pedro Eugênio, presidente da Fenacef, Décio de Carvalho. A CUT foi representada pelo seu tesoureiro, Vagner Freitas. Também participaram representantes da CTB, Intersindical e Conlutas. Além disso, esteve presente Carlos Caser, pela Funcef, Maria Salete Cavalcante, pela Caixa Federal, Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, e os membros da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa).

O tesoureiro da CUT, Vagner Freitas, abriu o Congresso ressaltando a organização sindical e política invejável que há entre os empregados da Caixa. “Vale lembrar que os ganhos conquistados pela categoria ainda estão muito aquém do que a empresa pode conceder. Precisamos continuar lutando em prol da unidade, afirma Vagner.

O presidente da Fenae, Pedro Eugênio, lembrou que o fórum é vanguarda no movimento sindical bancário e prestigiou também a maior participação feminina no encontro.

Já Carlos Cordeiro destacou a importância do 26º Conecef para a categoria bancária e do debate que devemos fazer sobre o papel dos bancos públicos. “A empresa reconhece que somos os representantes legítimos dos trabalhadores, como confirma documento assinado pela Contraf-CUT e a própria Caixa. É o movimento pela unidade que faz com sejamos vitoriosos”, diz Cordeiro.

O presidente da Contraf-CUT ainda lembrou a necessidade em discutir as questões do crédito e a redução do spread, que continua alto. “Além disso, também precisamos debater o processo de precarização do trabalho que vem ocorrendo por meio dos correspondentes bancários, assim como a necessidade de ampliar o vale alimentação aos aposentados”, conclui.

Após abertura, o Congresso seguiu com o debate sobre conjuntura econômica, exposta pelo coordenador do Diesse, Sérgio Mendonça. O papel da Caixa no desenvolvimento social do Brasil também foi discutido com o representante da Central de Movimentos Populares, Benedito Barbosa.

Fonte: Júnior Barreto – Rede de Comunicação dos Bancários.

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Movimentos populares defendem a CAIXA e seus empregados

Os movimentos populares consideram a Caixa Econômica Federal estratégica para a implementação de políticas públicas em geral e, em particular, para projetos de enfrentamento do déficit habitacional e da falta de saneamento para populações de baixa renda. A afirmação foi feita nesta sexta-feira na plenária de abertura do 26º Conecef, pelo dirigente da Central de Movimentos Populares, Benedito Barbosa, o Dito.

Para Dito, o fortalecimento do papel da Caixa no desenvolvimento social requer, necessariamente, a melhoria das condições de trabalho e de vida dos bancários. “Por isso – disse ele – as propostas e as reivindicações que vocês encaminharão a partir deste congresso são da maior importância também para cerca de 14 milhões de família que vivem em habitações precárias e sem saneamento básico”.

Dito lembrou a histórica parceria das representações dos empregados da Caixa com os movimentos populares, numa atuação conjunta que vem desde a criação do Fórum Nacional por Moradia Popular, passando pela mobilização que levou a vitória no Congresso Nacional do projeto de criação do Fundo para Moradia de Interesse Social, que tem a Caixa como gestora de seus recursos.

O dirigente da CMP destacou ainda as ações desenvolvidas em comum com a Fenae e outras representações dos bancários no âmbito da Conferência Nacional das Cidades e do Conselho das Cidades, onde são debatidas políticas em que a Caixa se afirma cada vez mais como agente financeiro público, a serviço do desenvolvimento social do Brasil.

Fonte: Evando Peixoto – Rede de Comunicação dos Bancários.

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Renovação e disposição de luta marcam abertura do 26º Conecef

Parcela expressiva dos 391 delegados inscritos ao 26º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef) participam pela primeira vez do evento. Muitos são bancários com menos de um ano na empresa. A renovação das delegações, em média, deve superar 50%.

Ao mesmo tempo em que recebe oxigênio novo, o Congresso preserva também a experiência dos lutadores de longa data, muitos dos quais com participação em todas as edições do evento. O encontro de gerações fortalece a organização e a disposição de luta para a campanha salarial deste ano, fato evidenciado já na abertura solene do 26º Conecef, realizada na tarde desta sexta-feira, em São Paulo.

O presidente da Fenae, Pedro Eugenio Leite, lembrou o aniversário de 39 anos da entidade, neste sábado, dia 29 de maio, e afirmou ser “motivo de alegria saber que a federação marcou presença nas mesas de abertura das 26 edições do Concef, sempre se dirigindo aos trabalhadores e trabalhadoras da Caixa”.

Pedro Eugenio destacou ainda o crescimento da participação feminina no congresso, citando como exemplo a delegação do Rio Grande do Sul, que já atingiu 50% de mulheres.

Além do presidente da Fenae, integraram também a mesa de abertura do 26º Conecef o presidente da Fenacef, Décio Carvalho, o presidente da Contraf/CUT, Carlos Cordeiros, o diretor eleito da Funcef, Carlos Caser (representando a Fundação), a executiva da Caixa, Maria Salete Cavalcante (representando a empresa), mais os representantes de quatro centrais sindicais (CUT, CTB, Intersidical e Conlutas) e todos os 11 componentes da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa).

A crise econômica que afeta paises europeus e provoca instabilidade mundo afora, o momento político brasileiro e os desafios para o movimento dos trabalhadores foram temas centrais nas intervenções da solenidade de abertura do congresso e nos debates sobre a conjuntura e o papel da Caixa no desenvolvimento social do Brasil. Em termos de questões específicas a serem enfrentadas no âmbito da Caixa, os destaques foram a reestruturação unilateral promovida pela Caixa e a exigência de isonomia de direitos entre empregados novos e antigos.

A indignação dos empregados face à reestruturação em curso na Caixa foi expressa também em abaixo assinado com três mil subscrições entregue à representante da Caixa pela gerente da Ret/PV Imirim, Rebeca Furquin. Confira, a seguir, os termos do documento de iniciativa dos empregados daquela unidade:

“Nós, abaixo-assinados, empregados da Caixa, entendemos que a condução do processo de reestruturação em curso contraria os ditames da responsabilidade social e empresarial, na medida em que traz como conseqüência uma perturbadora incerteza acerca da manutenção dos locais de trabalho, das remunerações e das possibilidades de carreira. Esta medida, implementada de forma unilateral, prejudica de modo contundente o clima organizacional, trazendo reflexos em nosso cotidianos desde os seu anúncio. Por isso, vimos por meio deste, reivindicar a imediata suspensão do processo de reestruturação iniciado pela empresa até que seja esclarecido o rumo das áreas afetadas e de seus empregados, assim como abertura de diálogo entre a Caixa e seus empregados antes da retomada do processo”.

Fonte: Evando Peixoto – Rede de Comunicação dos Bancários.

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Congresso dos trabalhadores bancários no Banco do Brasil começa com chamamento à unidade nacional

Começou na noite desta sexta-feira, 28, em São Paulo, o 21º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil. O evento, que definirá a pauta de reivindicações específicas dos trabalhadores do banco para a Campanha Nacional dos Bancários 2010, reúne 329 delegados e observadores de todo o Brasil.

“A unidade no movimento sindical será ainda mais importante na campanha salarial desse ano e a Contraf vai continuar perseguindo a criação de uma mesa única com todas as forças, para não termos mais duas mesas de negociação”, afirmou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. Estavam presentes na cerimônia representantes de quase todas as centrais sindicais que têm representação de bancários, inclusive CTB, Conlutas e Intersindical.

O dirigente destacou o contexto em que será realizada a campanha salarial deste ano. “Não podemos pensar que vamos fazer uma campanha pensando apenas no aspecto corporativo. Somos parte da classe trabalhadora, da CUT e teremos que pensar no todo da sociedade brasileira”, disse. “Há um debate colocado sobre o modelo de desenvolvimento que queremos. Defendemos desenvolvimento com crescimento econômico e distribuição de renda e para isso é fundamental pensarmos o papel do sistema econômico nesse desenvolvimento”, defende Cordeiro.

Representando a CUT nacional, o secretário de Organização Jacy Afonso defendeu a unidade a exemplo da história de luta dos bancários. “Todas as categorias do Brasil têm o sonho de ter database unificada e uma convenção coletiva de trabalho nacional e para todas as empresas como é a CCT dos bancários. Essa é a luta que a CUT vem travando: trabalhar as campanhas salariais de modo articulado com o conjunto dos trabalhadores, assim como aconteceu no início da década de 90, quando os bancários conquistaram o acordo coletivo válido para todo o Brasil”, disse.

Jacy Afonso também lembrou do ataques sofridos pelos bancários do BB durante o governo FHC e o papel de destaque desempenhado pela categoria, ao lado de outros trabalhadores, na mobilização contra o projeto neoliberal de privatizações. “Foram os funcionários do BB, da Caixa, Petrobras que impediram as privatizações. Se os bancos públicos tivessem sido vendidos, não teríamos saído da crise econômica. Isso não elimina as mazelas dessas instituições, que precisam ser resolvidas”, lembrou Jacy Afonso.

Por Nicolau Soares e Renato Alves – Rede de Comunicação dos Bancários.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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