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Por 23:09 Sem categoria

Lula critica antecessores que não incentivaram jovens pobres a entrar no ensino superior

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou hoje (30) os governantes anteriores que não investiram em programas para que jovens de baixa renda do país ingressassem no ensino universitário.

Ao abrir seminário sobre perspectivas profissionais para alunos da primeira turma de formandos em medicina do Programa Universidade para Todos (ProUni), o presidente relembrou das críticas e da resistência no lançamento do programa que dá bolsas de estudo para ex-estudantes de escolas públicas em universidades particulares. Segundo ele, muitos alegavam que o nível do ensino superior iria piorar com o ingresso dos alunos das classes mais pobres

“Houve descaso com o Brasil. Esse país foi governado por muita gente com diploma universitário, mas, me parece, que não tinha nenhuma vontade de dar ao povo brasileiro a oportunidade que tiveram de se formar”, afirmou Lula.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse também que os alunos superaram o preconceito inicial com bom desempenho. “Mas vocês provaram para o país que mérito e renda são duas coisas completamente diferentes”, defendeu. Segundo o ministro, o desempenho dos bolsistas do programa é igual ou superior ao dos alunos pagantes.

O presidente Lula voltou a dizer que até o final de seu mandato serão entregues 214 escolas técnicas – número superior as 140 instaladas antes de seu mandato. “Essa meninada [formandos em medicina] estava predestinada a não dar certo na vida por não ter oportunidade”, acrescentou.

Criado em 2005, o ProUni distribui bolsas de estudo em instituições públicas de ensino superior a alunos de baixa renda que tenham estudado em escola pública. Em troca da concessão do benefício, as universidades e faculdades recebem isenção fiscal.

Haddad reforçou hoje o pedido para que o Supremo Tribunal Federal (STF) acelere o julgamento de uma ação que questiona a constitucionalidade do ProUni. “A educação não pode ser partidarizada”, defendeu.

Por Amanda Cieglinski e Carolina Pimentel – Repórteres da Agência Brasil. Edição: Lílian Beraldo.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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ProUni

Bolsistas formandos em medicina participam de seminário sobre saúde

Quarta-feira, 30 de junho de 2010 – 18:50

Os primeiros bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) no curso de medicina se formam este ano. Nesta quarta-feira, 30, os 230 estudantes tiveram um encontro com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante abertura do seminário Perspectivas Profissionais na Área da Saúde, em Brasília.

“Antigamente, só conseguia ser médico quem era filho de rico. Hoje, a realidade é outra”, disse Lula. Na visão do presidente, os jovens de classe média baixa não conseguiam chegar à universidade não apenas por falta de dinheiro, mas também por falta de oportunidade. “Para mudar esse quadro, aumentamos as vagas em universidades federais e escolas de educação profissional e criamos programas como o ProUni.”

O ministro da Educação, Fernando Haddad, informou que os dados preliminares do censo da educação superior referentes a 2009 mostram que o número de vagas em universidades federais dobrou em relação a 2002. Hoje, há cerca de 230 mil vagas, segundo o ministro. “Um país só pode se declarar desenvolvido quando oferece a todos a oportunidade de dar um passo a mais”, ressaltou.

Haddad também destacou que o ProUni oferece aproximadamente 150 mil bolsas por ano. “E os bolsistas provaram que mérito e renda são completamente distintos”, afirmou, ao relatar que o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) mostra desempenho acadêmico igual ou superior entre bolsistas do ProUni e não bolsistas.

O ProUni foi criado em 2005 e já beneficiou 704 mil estudantes com bolsas de estudo parciais e integrais. Desse total, 4,4 mil são bolsistas de medicina. Participam do programa estudantes que tenham cursado o ensino médio em escola pública ou em escola particular na condição de bolsista integral e tenham renda familiar per capita de até três salários mínimos.

O seminário segue nesta quinta-feira, 1º, com debates entre os estudantes e representantes dos ministérios da Educação e da Saúde sobre as possibilidades de atuação profissional. Entre os temas abordados estão a formação ética do profissional da saúde, as especialidades ligadas à saúde da família e comunidade e as políticas de formação e atuação do médico no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Até agora, o esforço de vocês se concentrou nos estudos. A partir da formatura, vai se voltar para o modo de exercer a profissão e os desafios do mercado de trabalho”, disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, aos alunos presentes ao encontro. Temporão destacou cinco transformações, pelas quais o país passa atualmente, que influenciam diretamente o exercício da profissão: o envelhecimento da maior parte da população, o aumento no número de mortes, a mudança de hábitos alimentares, as novas tecnologias na área da saúde e a consciência da população sobre o direito à saúde.

Assessoria de Comunicação Social

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.mec.gov.br.

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