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Osmar apoia Dilma e sela exclusão de Álvaro Dias da chapa tucana

A forma encontrada pela direção do PSDB para solucionar a crise com o DEM, segundo graduado observador da cena política, com um mandato federal, ficou pior do que a situação anterior. “A emenda saiu pior do que o soneto”, disse o parlamentar ao Correio do Brasil, por telefone, durante o recesso na Convenção Nacional dos Democratas, iniciada às 8h30 e suspensa minutos depois, com um plenário vazio e sem o clima de festa que costuma marcar esses eventos. A direção nacional do partido resolveu aguardar até o meio-dia pela decisão nas negociações que seguiam em São Paulo, entre representantes dos dois partidos, que resolveram retirar o nome do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) para dar lugar a um integrante do DEM na campanha tucana.

– A saída de Álvaro Dias do páreo é a típica solução que apenas acrescenta o desgaste em curso na aliança entre os dois partidos, pois não agrada ao PSDB do Paraná, onde Serra ainda goza de certo prestígio, devolve à Dilma (Rousseff) um palanque importante junto a um eleitorado que pode fazer a diferença na eleição, e sequer recompõe o tecido político do DEM, hoje em frangalhos após a demonstração de desapreço do candidato tucano aos seus aliados – afirmou o parlamentar.

Um fato novo – o anúncio da candidatura de Osmar Dias (PDT-PR), irmão de Álvaro Dias, ao governo paranaense – foi a desculpa encontrada por ambos os lados para dirimir a crise que desgastou a aliança da direita nos últimos dias. Segundo o presidente nacional do DEM, Rodrigo Maia (RJ), a candidatura de Osmar Dias seria o “fato novo” que destravou as negociação entre os aliados. Osmar, em troca da candidatura do irmão na chapa serrista, afastaria-se do Partido dos Trabalhadores (PT) e não concorreria ao governo estadual, para não oferecer um palanque mais parrudo à candidata Dilma Rousseff. Nada disso aconteceu.

– Acho que os fatos que ocorreram nas últimas horas vão ajudar e podem colaborar para um bom desfecho dessa crise – antecipou Maia aos repórteres, no final da manhã.

Quanto ao senador Álvaro Dias, que já havia feito até discurso na qualidade de vice do tucano, no qual atacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no fim de semana, restou afirmar que “não pode desistir de algo que não tem”, ao perceber que fora preterido na nova composição da chapa tucana. Ele esteve reunido com o presidente nacional da legenda, senador Sérgio Guerra (PE), na Capital Federal, para ouvir dele as novas decisões do partido. Para acreditar na decisão, porém, Dias aguardava um telefonema de Serra, que somente chegou no início da tarde.

Opção difícil

Para o deputado federal ACM Neto (DEM-BA) atritos como estes que colocaram em risco a aliança da direita, no país, são fatos normais na pré-campanha eleitoral. A crise, como quer acreditar o deputado baiano, estaria solucionada.

– A crise está solucionada. Foram criadas condições favoráveis para que todos entrem em campo para a vitória de Serra. É natural na política esse tipo de crise enquanto a campanha não tem início. Agora, quando começa o campeonato o time tem que estar afinado – disse ACM Neto a jornalistas.

Líder do DEM no Senado, José Agripino (RN) – um dos nome preteridos por Serra para o posto em disputa – declarou que, agora, os esforços se concentram na busca de um nome palatável para os tucanos.

– Mais importante que o nome agora é a posição do DEM como agente proeminente em um processo de escolha. Essa escolha está sendo pautada pelo DEM, parceiro do PSDB. Estamos caminhando para uma definição. Discutimos questões regionais e o papel do partido na campanha – declarou.

Por Redação – de Brasília e São Paulo.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.correiodobrasil.com.br.

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Descartado, Dias encontra cúpula do DEM em almoço

Descartado como candidato a vice-presidente na chapa de José Serra à Presidência da República, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) saiu da casa do senador Sério Guerra (PE), presidente do PSDB, esta manhã, e foi almoçar com um grupo de jornalistas na churrascaria Fogo de Chão. Não esperava encontrar por lá toda a cúpula do DEM – aliados do PSDB que cobraram a substituição do nome dele para vice. O restaurante fica numa rua atrás do hotel onde ocorre a Convenção Nacional do DEM.

Alvaro Dias sentou-se à mesa imediatamente do lado da mesa da cúpula democrata. Ficou de costas para eles e fez a festa dos fotógrafos. Durante a conversa com os jornalistas, Dias afirmou que, até aquele momento, não havia sido informado sobre a decisão – se ele continuaria ou não como indicado a vice. Mas ressaltou que não guardará mágoas.

O DEM pediu a substituição da indicação do vice porque não concordou com o método da escolha, anunciada no Twitter pelo presidente do PTB, Roberto Jefferson, sem comunicação prévia ao DEM. O senador também não quis comentar, no entanto, se, desta vez, é o DEM quem agiu mal ao ameaçar o rompimento da aliança em torno do Senado. “Sou um colaborador para evitar fissuras”, disse.

No final do almoço, a cúpula do DEM saiu em fila e, inevitavelmente, teve que passar pelo senador. Um a um, cumprimentaram Dias: o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), o presidente de honra do partido, Jorge Bornhausen, e os deputados José Carlos Aleluia (BA) e Índio da Costa (RJ), este último o escolhido para ser o vice na chapa de Serra.

Por Agência ESTADO.

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Osmar Dias é candidato ao governo do Paraná

A novela da candidatura ou não do senador Osmar Dias (PDT) ao governo do Paraná pode ter tido seu último capítulo na noite de ontem. Depois de quase três horas de reunião com o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, Osmar, enfim, comunicou aos prefeitos e deputados do PDT que será candidato ao governo do Paraná. O anúncio oficial, no entanto, só ocorrerá hoje, após a formalização da aliança com PT e PMDB.

Da reunião na sede estadual do PDT, Osmar e Lupi partiram para a casa do governador Orlando Pessuti (PMDB), para comunicá-lo pessoalmente da decisão. A desistência de Pessuti em disputar a reeleição é uma das condições para a formalização da aliança.

Ao governador, caberá a indicação do nome do candidato a vice-governador na chapa que terá, ainda, Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) como candidatos ao Senado. Com a confirmação da aliança, PT, PDT e PMDB também deverão estar juntos nas eleições proporcionais, coligados com, até, outros cinco partidos.

“Acabou a angústia. Temos candidato do PDT ao governo do Estado. Osmar e Lupi já comunicaram a todos os prefeitos do PDT de que ele (Osmar) será nosso candidato. Agora não tem volta”, disse o prefeito de Paranaguá, José Baka Filho (PDT).

Na reunião da noite de ontem, o ex-governador Mário Pereira (PDT) também foi confirmado como o coordenador da campanha de Osmar Dias. A novela sobre a candidatura de Osmar Dias é uma das mais longas da política paranaense.

Anunciado como pré-candidato ao governo logo após a derrota para Roberto Requião em 2006, quando perdeu o segundo turno por 10 mil votos, Osmar vinha trabalhando sua candidatura ao lado de seus aliados tradicionais no Estado, PSDB, DEM e PPS, até o fim das eleições municipais de 2008, quando apoiou a reeleição de Beto Richa (PSDB) à prefeitura de Curitiba.

Com a votação histórica alcançada por Beto nas eleições municipais, o PSDB passou a trabalhar a candidatura própria do tucano e Osmar foi buscar novos aliados, passando a ser o candidato preferido do presidente Lula (PT) e da candidata petista à presidência, Dilma Rousseff, no Paraná.

O senador hesitou em trocar de palanque e, ao mesmo tempo em que travava uma difícil negociação com PT e PMDB, estudava uma proposta para ser candidato ao Senado na chapa de Beto.

Quando estava decidido a disputar o governo pela base de Lula e com a aliança pronta para ser fechada, Osmar foi surpreendido com o convite recebido por seu irmão, Álvaro Dias (PSDB), para ser candidato a vice-presidente de José Serra (PSDB) e suspendeu o anúncio da candidatura, alegando que estaria exposto a um enorme constrangimento sendo adversário do próprio irmão e argumentando que o eleitor não entenderia uma disputa em família.

A vinda de Lupi foi fundamental para a decisão do senador. Segundo convencionais pedetistas que participaram da reunião, Lupi explicitou, mais uma vez, que o PDT nacional havia fechado questão no apoio a Dilma, que não autorizaria coligação com o PSDB e que conquistar o governo do Paraná era uma das prioridades do partido, já que Osmar aparece com mais de 30% das intenções de votos em todas as pesquisas registradas este ano na Justiça Eleitoral.

Lupi disse a Osmar que não havia como esperar pela definição do vice de Serra, já que hoje é o último dia para a o fechamento das convenções e vários outros partidos dependiam da decisão do PDT e salientou que não via nenhuma incoerência em Osmar ser candidato ao governo mesmo com Álvaro sendo vice do Serra, uma vez que, frisou, “ninguém vota em vice”. Osmar saiu da reunião com o compromisso de disputar o governo independente do futuro de Álvaro.

Por Roger Pereira.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.parana-online.com.br.

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Eleições 2010
Flávio Arns será o vice de Beto Richa e Rocha Loures o vice de Osmar Dias

As duas principais chapas do estado que vão disputar as eleições também definiram os candidatos ao Senado: Gustavo Fruet e Ricardo Barros na aliança comandada pelo PSDB e Gleisi Hoffmann e Roberto Requião na coligação PDT-PT-PMDB

Os candidatos a vice-governador nas duas principais chapas que disputam o governo paranaense nas próximas eleições foram definidos na noite desta quarta-feira (30). O senador Flávio Arns será o vice de Beto Richa na coligação comandada pelo PSDB e o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB) foi escolhido como o vice de Osmar Dias na aliança de PDT, PT e PMDB.

Em outubro do ano passado, Arns trocou o PT pelo PSDB por discordar da postura da cúpula petista em relação aos escândalos que na época envolviam o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). A indicação de um parlamentar do DEM, aliado dos tucanos, para a vaga de vice de Beto Richa também era cogitada, mas acabou não se confirmando.

Nas eleições a aliança tucana ainda contará com DEM, PP, PTB, PSB, PMN, PSDC, PHS, PSL, PTN e PRP.

Rocha Loures ficou com a vaga na chapa de Osmar Dias depois que o PMDB ganhou o direito de indicar o vice. Por meio do microblog Twitter, o ex-governador Roberto Requião comentou a decisão do partido. Para ele, a escolha teve forte influência de Orlando Pessuti, que abriu mão da candidatura ao governo em favor de Osmar. “Pessuti impõe sua liderança e emplaca Rocha Loures como vice do Osmar. Dentro do Pmdb minha voz anda fraca. Vamos ver como fica na eleição”, disse Requião.

Além de PDT, PMDB e PT, a base de apoio a Osmar Dias conta com o apoio confirmado de PSC e PCdoB.

Equilíbrio

A disputa pela sucessão estadual promete ser acirrada, principalmente depois da confirmação da candidatura do pedetista Osmar Dias ao lado de PT e PMDB . Osmar Dias e o ex-prefeito de Curitiba Beto Richa apareceram muito próximos na última pesquisa Vox Populi*, divulgada em maio: Richa com 40% das intenções de voto e Dias com 33%. A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais, para mais ou para menos, o que colocou os dois candidatos em empate técnico.

Durante coletiva realizada nesta quarta, Beto Richa afirmou que espera o apoio do senador Alvaro Dias, apesar de ele estar em lado oposto ao do irmão Osmar. “Acredito que agora ele nos ajudará com mais força”, declarou.

Alvaro Dias foi indicado para ser o vice de José Serra na chapa do PSDB à Presidência da República, mas a desaprovação do DEM e a candidatura de Osmar Dias no Paraná fizeram com que ele perdesse a vaga. O deputado federal Índio da Costa (RJ) acabou confirmado durante a tarde com o candidato a vice.

Fruet briga pelo Senado

O PSDB também confirmou o nome do deputado federal tucano Gustavo Fruet como um dos candidatos da chapa ao Senado. A outra vaga será do também deputado federal Ricardo Barros (PP).

Na semana passada, Fruet chegou a registrar a candidatura à reeleição na Câmara Federal, mas mudou de ideia. O deputado foi um dos parlamentares do partido que se declararam contra a aliança do PSDB estabelecida com o PP, de Barros. Agora, os dois vão representar a coligação na disputa ao Senado Federal.

Assim como na eleição para o governo, os principais adversários dos candidatos da chapa tucana ao Senado vêm da coligação formada por PDT, PMDB e PT que deve lançar a petista Gleisi Hoffmann e o ex-governador Roberto Requião (PMDB) como postulantes ao cargo.

*A pesquisa divulgada em 19 de maio ouviu 700 pessoas entres os dias 8 e 12 de maio. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o protocolo 11.322/2010. No Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o registro é o 9210/2010.

Por Adriano Ribeiro e Rogerio Waldrigues Galindo.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.gazetadopovo.com.br.

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Confirmada aliança entre PT, PDT e PMDB no Paraná

O senador Osmar Dias (PDT) vai disputar o governo do Estado com apoio do PT e do PMDB. A aliança, formada também pelas legendas PSC e PCdoB, vai referendar ainda os nomes de Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) para concorrer ao Senado.

A coligação foi defendida por Gleisi Hoffmann, que confia na vitória tanto em nível estadual como federal, referindo-se à candidatura de Dilma Rousseff. “Construímos a aliança na certeza de que governaremos o Paraná com Osmar Dias, dialogando com um programa de governo que está mudando o Brasil e que terá continuidade com Dilma presidente”.

Fonte: Assessoria de Imprensa de Gleisi Hoffmann.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.pt-pr.org.br.

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