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Lula diz que violência em favelas brasileiras é resultado de desprezo do Estado

Rio de Janeiro – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ressaltou hoje (30) que a situação de violência nas favelas brasileiras é fruto do desprezo do Estado brasileiro com as pessoas mais pobres. “Aquela favela, que inspirava enredo de escola de samba, foi virando um lugar violento e começou a aparecer apenas nas páginas policiais dos principais jornais brasileiros.”

Lula participou, no Morro Santa Marta, na zona sul da cidade do Rio, do lançamento de um projeto de turismo que vai transformar comunidades pacificadas cariocas em pontos turísticos. Ele destacou que é possível ter paz quando o Estado cumpre sua função, oferecendo educação, saúde, cultura, lazer e segurança. Para Lula, criar oportunidades de estudo e trabalho é condição fundamental para que se possa “sonhar um dia” que a violência diminua no Brasil.

“Criar oportunidades para as pessoas trabalharem e estudarem é condição fundamental para que a gente possa sonhar um dia que a violência que possa ter em qualquer bairro do Brasil seja aquela violência normal, que acontece em todas as boas famílias do mundo, ou seja, as discussões caseiras e as discussões sobre futebol”, disse Lula.

O presidente também elogiou o modelo de policiamento comunitário adotado no Rio de Janeiro, as chamadas unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), e disse que espera ver, em breve, o modelo implantado em todo o país.

“A polícia não é para vir de quando em quando dar uns tiros e voltar. A polícia tem que vir e aprender a viver com a comunidade. O que o governo do Rio de Janeiro está fazendo é mostrar que é possível fazer com que a polícia conviva com a comunidade, que seja tratada como se fosse da comunidade e que trate a comunidade com respeito e dignidade”, disse Lula.

Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil. Edição: Talita Cavalcante.

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Serviço militar vai incorporar mais jovens com a reestruturação da Defesa, afirma Jobim

Rio de Janeiro – O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou hoje (30), no Rio, que o número de incorporações ao serviço militar obrigatório passará da média atual de 69 mil para 91 mil jovens por ano, com as medidas de reestruturação do ministério, sancionadas na última quarta-feira (25) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reestruturação da pasta foi o tema da palestra de Jobim na abertura do 7º Congresso Acadêmico sobre Defesa Nacional, que ocorre até a próxima sexta-feira (3) na Escola Naval, na Ilha de Villegagnon, na Baía de Guanabara.

Entre os pontos destacados por Jobim, na palestra aos participantes do congresso, estão as medidas de reestruturação que ampliam o poder de polícia nas fronteiras, como o aumento de 21 para 49 no número de pelotões e a criação de batalhões de operações da Marinha nos estados de Mato Grosso, do Amazonas e do Pará.

Sobre a criação da carreira civil no Ministério da Defesa, Nelson Jobim disse que ela tem a ver com a operacionalidade do próprio ministério, em função da rotatividade dos titulares da pasta. “Se você tem uma carreira de Defesa, as chefias mudam com os governos, mas as estruturas continuam funcionando, sem inventar a roda”, afirmou. Segundo o ministro, a carreira civil vinculada ao Ministério da Defesa abrirá espaços para técnicos especializados em equipamentos, em guerra cibernética e em temas ligados à articulação militar.

Por Agência Brasil. Edição: Aécio Amado.

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Lula diz que instalação de escolas técnicas em todo país veio de sua experiência de vida

Brasília – Ao inaugurar hoje (27) campi de universidades em Caruaru, Pernambuco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a decisão de instalar escolas técnicas em todo o Brasil teve como base sua experiência de vida.

“Quando decidimos fazer escolas técnicas profissionais era quase por uma experiência de vida. Não tive oportunidade de estudar, nem eu, nem outro irmão conseguiu chegar além do primário e eu quase virei doutor por que fiz o Senai. Com isso, fui o primeiro de oito irmãos a ganhar mais que um salário mínimo por ter uma profissão”, disse.

Em discurso durante cerimônia em Caruaru, Lula falou sobre o desenvolvimento do Nordeste e, na área de educação, citou o crescimento no percentual de mestres e doutores formados na região, que partiu de 1,3% do total do país no início de seu governo para atuais 9,7%. “Tínhamos a consciência de que era preciso fazer o Nordeste dar um pulinho a mais”, disse Lula sobre a região.

Lula participou da inauguração do campus de Caruaru e da primeira etapa do campus do Agreste, ambos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE).

O campus Caruaru oferecerá cursos técnicos de mecatrônica, segurança do trabalho e edificações. O campus do Agreste oferecerá os cursos de graduação em administração, design, economia, engenharia civil, engenharia de produção, licenciatura em física, licenciatura em química, licenciatura em matemática e pedagogia.

Por Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil . Edição: Antonio Arrais.

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Lula diz que o povo não acredita mais em falsas promessas dos políticos

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse há pouco, em Ipojuca (PE), onde participou da cerimônia alusiva ao início das operações de uma fábrica de fios de poliéster, que o povo não acredita mais nas “mentiras da televisão nem nas falsas promessas” dos políticos. Para Lula, por essa razão o país não deve mais enfrentar o problema do desemprego como o ocorrido na década de 1970.

Novamente, Lula criticou os seus antecessores que, segundo ele, governavam apenas para um terço da população. “Hoje, no Brasil, são 14 milhões e meio de pessoas que arrumaram emprego com carteira assinada e nunca mais esse país vai formar duas gerações e meia, como no final os anos 1970, de homens e mulheres que não tinham oportunidade de estudar e trabalhar. Agora, esse país tem autoestima, as pessoas começaram a ficar exigentes, porque teve governante que achava que era obrigado a governar para um terço da população e não para todos”, discursou Lula.

Para Lula, o presidente deve governar como fazem as mães, que dividem a comida de forma igual para todos os filhos. “Antigamente no Brasil, alguns tinham o que comer e o que beber e outros não tinham e ficavam marginalizados. Isso mudou, porque o Brasil agora é governado para todos. E isso não vai parar nunca mais, porque o povo tem cabeça e não acredita mais nas mentiras da televisão nem nas falsas promessas da televisão”, disse o presidente.

Lula ressaltou que a fábrica de fio de poliéster é a maior planta integrada de produção do produto nas Américas e que a produção vai suprir a demanda nacional dos fios. “Sua instalação é fundamental para a indústrial têxtil brasileira. A partir dessa indústria petroquímica outras indústrias têxteis virão para Suape. Embora o Brasil tenha o algodão da mais alta produtividade do mundo, não contava com uma fábrica de fio de poliéster de qualidade.

De acordo com Lula, quando estiver com a capacidade máxima de produção “a fábrica abrirá cerca de oito mil postos de trabalho e proporcionará uma economia de US$ 1 bilhão de dólares, que ficarão no Brasil, porque o país não vai mais importar poliéster”.

Em seu discurso, Lula lembrou ainda a construção do gasoduto ligando o município alagoano de Pilar ao pernambucano de Ipojuca e à refinaria Abreu e Lima. Essa última, disse Lula, recebeu investimento de R$ 26,7 bilhões de investimentos da Petrobras.

Por Ivan Richard – Repórter da Agência Brasil. O texto foi alterado para correção de informações//Edição: Antonio Arrais.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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