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Tribunal Superior Eleitoral conclui apuração e resultado deve ser proclamado nesta semana

Brasília – Com 100% das urnas apuradas, Dilma Rousseff (PT) está eleita a primeira mulher presidente do Brasil. Ela recebeu 55.752.421 milhões de votos, o que representa 56,05% do total. O candidato José Serra (PSDB) recebeu 43.711.111 votos – 43,95% do total.

Dilma venceu em três regiões. No Nordeste, obteve o melhor desempenho com 70,58% dos votos; no Norte, obteve 57,43% dos votos; e no Sudeste, região que concentra a maior parte dos eleitores, Dilma ficou com 51,88% dos votos. Serra obteve vitória nas regiões Sul, com 53,89% dos votos, e Centro-Oeste, com 50,92%.

Dilma venceu em 15 estados e no Distrito Federal. Ela obteve o maior número de votos no Amazonas: 80,57%. Serra venceu em 11 estados, com votação mais expressiva no Acre, 69,67% do total.

Na análise dos maiores colégios eleitorais, a candidata petista obteve vitória em Minas Gerais, com 58,45% dos votos, e no Rio de Janeiro, com 60,48%, estados com segundo e terceiro maiores números de eleitores, respectivamente. Serra venceu no maior colégio eleitoral do país. No estado de São Paulo, obteve 54,05% dos votos.

Entre os eleitores que votaram em trânsito, 52,83% votaram em Dilma e 47,13% em Serra. No exterior, Serra venceu com uma diferença superior a 18 pontos percentuais. Ele obteve 59,13% dos votos, enquanto Dilma obteve 40,87%.

Nessas eleições, o Tribunal Superior Eleitoral registrou abstenção de 21,5%. O número é maior que no primeiro turno, quando 18,12% dos eleitores se abstiveram de votar. Os votos em branco somaram 2,30%, número menor que os 3,13% registrados no primeiro turno. Os nulos foram 4,40%, índice também menor que os 5,51% do primeiro turno.

O resultado da eleição ainda precisa ser proclamado pelo presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, o que deve ser feito nesta semana.

Por Priscilla Mazenotti – Repórter da Agência Brasil. Edição: Graça Adjuto.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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Paranaenses são cotados para governo Dilma

Mesmo derrotada no Paraná, onde perdeu por 55% a 44%, a eleição de Dilma Rousseff fortalece alguns nomes da política estadual na cenário nacional. Sem mandatos para o ano que vem, o senador Osmar Dias (PDT), o governador Orlando Pessuti Pessuti (PMDB) e o ministro Paulo Bernardo (PT) são cotados para ocupar ministérios no governo Dilma. Todos estavam ontem em Brasília, junto com a senadora eleita Gleisi Hoffmann (PT), acompanhando a apuração ao lado da presidenta eleita, mas o assunto estava proibido na comemoração.

“Agora não é hora de falar disso, é hora de comemorar. Depois ela (Dilma) ainda tem que descansar porque a campanha foi muito dura. Mas é claro que o Paraná será prestigiado na montagem da equipe de governo”, comentou Gleisi.

Pessuti disse que “a Dilma está satisfeita com nosso esforço e o Paraná será reconhecido pela luta de seus companheiros”, disse o governador para depois acrescentar: “o Paraná tem três ministros no governo Lula e, com certeza, terá assegurada sua representatividade. Temos vários nomes a oferecer e ela tem liberdade para escolher. Vamos aguardar.”

Por Roger Pereira.

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Domingo de eleições foi tranquilo no Paraná

O segundo turno das eleições foi considerado pela Polícia Militar um dos dias de votação mais calmos da história no Paraná. Dezessete pessoas foram presas por crimes eleitorais. No Brasil, foram 232 detidos.

Um caso de boca de urna e outro de transporte de eleitores foram registrados em Almirante Tamandaré, e uma pessoas foi presa em Curitiba, por estacionar o veículo demasiadamente adesivado próximo a um local de votação no Batel. Quatro foram presos por boca de urna, no Cajuru e no Bairro Alto.

O caso mais curioso ocorreu em Ibiporã. Na falta do mesário, o presidente da mesa convocou o primeiro eleitor da fila de votação para trabalhar. Ele se negou e foi preso.

No Paraná, 91 urnas apresentaram problemas – treze em Curitiba. Foram substituídas 74, e as outras consertadas. Por todo o País, 1.452 urnas foram substituídas.

Por Fernanda Deslandes.

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Beto espera trabalho em conjunto com Dilma

O governador eleito Beto Richa (PSDB) disse esperar uma relação republicana com a presidenta eleita, Dilma Rousseff (PT) para que o Paraná tenha suas demandas atendidas no governo federal, apesar de ter feito campanha para o adversário José Serra (PSDB).

“Acabou a eleição. Agora é hora de descer do palanque para podermos discutir. Espero grandeza da futura presidente, afinal, ela foi eleita para governar o Brasil de maneira indistinta, seja para o paranaense, seja para o pernambucano. Estarei de braços abertos para trabalharmos de forma conjunta”, disse Beto, lembrando que importantes obras de infra-estrutura no Estado dependem de recursos federais. “Na prefeitura não tive problemas em conversar com o presidente Lula”, lembrou.

Apesar de não ter conseguido cumprir a meta de dar a Serra vantagem superior a 1 milhão de votos, o tucano venceu por 630 mil votos no Paraná, Beto disse estar satisfeito com a campanha tucana no Estado. “Sempre acreditei que poderíamos ampliar a diferença aqui no Paraná e me joguei nessa campanha, pedindo apoio até para quem não me apoiou no primeiro turno. Fizemos nossa parte no Estado. A meta de 1 milhão de vantagem era ousada, para animar a militância, mas conseguimos quase dobrar a diferença do primeiro para o segundo turno”.

Reflexão

Para o futuro governador, a popularidade do presidente Lula foi o fator decisivo para a vitória de Dilma “Faltou mais um pouco de objetividade (à campanha de Serra). Acho que a sociedade brasileira não entendeu bem as propostas. Mas sabíamos que ia ser difícil por causa da popularidade recorde do presidente Lula que, se não conseguiu transferir votos para o candidato a governador aqui no Paraná, teve êxito na sua sucessora, principalmente na vantagem que conseguiu no Norte e Nordeste, que não conseguimos reverter aqui embaixo”, avaliou, dizendo que o PSDB precisa, agora fazer uma reflexão sobre sua participação no cenário nacional, visando às eleições municipais de 2012 e as gerais de 2014.

Por Roger Pereira.

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Beto Richa terá trabalho para atender promessas eleitorais

Os compromissos assumidos durante a campanha eleitoral pelo governador eleito do Paraná, Beto Richa (PSDB), consumirão 9% do orçamento que o Estado deve ter em 2011. Com o orçamento estadual apertado para o início de seu mandato, Beto vai ter trabalho para incluir recursos para os novos investimentos, na casa dos R$ 2,34 bilhões. A equipe de transição do governador eleito aguarda até 15 de novembro para receber o diagnóstico da situação financeira do Estado. Até lá, pouco se fala sobre garantias dos investimentos. Os envolvidos na transição preferem esperar e ter informações concretas da situação atual. Mas é possível ter uma estimativa do que vai precisar ser investido a mais, pelo menos nos principais pontos levantados durante a campanha e que serão novidades no Estado.

Sem informações oficiais, é difícil prever o impacto do reajuste de 26% aos professores prometido por Beto “como primeiro ato de governo à categoria”, em discurso ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato). Segundo a APP-Sindicato, embora o salário inicial de um professor que ingressa na rede pública seja de R$ 1.560 por 40 horas trabalhadas, o salário médio da categoria, que tem cerca de 65 mil profissionais, é de R$ 2.000. Tendo-se esse valor como base, o salário passaria a R$ 2.520, um impacto de mais R$ 439 milhões anuais.

Embora o futuro secretário estadual da Educação e vice-governador eleito, Flávio Arns, ainda não tenha o cálculo de quanto deve custar implantar a educação integral em 500 escolas em municípios com menor IDH, dois exemplos podem servir de referência. A Secretaria de Educação de Pernambuco tem, por escola, um custo de insumos (pessoal, alimentação, material de limpeza e outros) de R$ 2,47 milhões, o que no Paraná daria um total de R$ 1,23 bilhão, sem contar equipamentos e mobiliários. Outro tucano, candidato ao governo pelo Ceará, Marcos Cals, tinha proposta semelhante a de Beto e estimava R$ 250 milhões para 100 escolas.

A contratação de 5 mil policiais, que deve ocorrer de forma gradual, incrementa o orçamento em R$ 150 milhões ao ano, somente com o salário inicial pago a esses profissionais. Com o recente reajuste aprovado à categoria, um policial em início de carreira (soldado de primeira classe) vai receber R$ 2.289,57. Se o profissional tiver curso superior, o salário inicial sem adicional de tempo de serviço será de R$ 2.564,57. Contando com o 13º salário, o total fica em R$ 148.822.050, sem colocar na conta os recursos com os quais se deve capacitar os profissionais.

Uma mudança da gestão atual defendida por Beto Richa é que o Estado passe a cumprir a lei e invista 12% do orçamento na saúde. Desde que a emenda 29 foi aprovada, o Paraná jamais destinou o mínimo de 12% dos recursos próprios para a área, justificando que gastos com saneamento e programas sociais também entram na conta. Cálculos do Ministério Público do Paraná mostram que todo ano falta investir cerca de R$ 400 milhões na saúde, montante que Beto vai ter que incluir para cumprir o que prometeu.

Para o sistema de resgate aéreo prometido por Beto, dois helicópteros devem ser comprados, ao custo de R$ 12 milhões, já equipados para o serviço. Fora o custo de manutenção e hora voo de R$ 3 milhões ao ano para que os helicópteros funcionem quando necessário, em situações de urgência e emergência. Estão também previstos 22 novos Centros de Especialidades Médicas, em áreas onde há mais filas para consultas, como cardiologia, neurologia e oftalmologia. Em Minas Gerais, no ano passado, um novo centro custou R$ 5 milhões. Se a base for semelhante no Paraná, são mais R$ 110 milhões.

Por Luciana Cristo.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.parana-online.com.br.

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