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Em busca da alocação ideal

25/09/2012 

Entenda o ALM, o modelo que determina as metas de investimentos da FUNCEF

Uma das tarefas mais importantes para um fundo de pensão é definir quanto do seu patrimônio será aplicado em cada classe de ativos da carteira de investimentos. Essa atividade é conhecida como Asset and Liability Management (ALM), uma expressão na língua inglesa, sem tradução corrente para o português, que pode ser interpretada como gestão integrada de ativos e passivos.

Trata-se de um modelo matemático que indica a melhor alocação possível dos recursos garantidores dos planos de benefícios, considerando os retornos esperados, os riscos envolvidos e os limites gerenciais e regulatórios.

A FUNCEF conta, desde 2010, com um modelo de ALM personalizado, desenvolvido para atender os compromissos atuariais de cada plano da Fundação. É por meio dele que são definidas as metas de macroalocação dos planos de benefícios que farão parte das Políticas de Investimentos. Com uma arquitetura mais flexível, a nova ferramenta permite futuras modificações e melhorias no sistema a partir das mudanças de necessidades ou de conjuntura econômica.

                Reinado Soares, gerente da área criada para gerir o ALM

“Desenvolvemos um modelo robusto que possa, a qualquer tempo, ser alimentado pelas condições iniciais da carteira, pelas características das classes de investimentos e pelas restrições existentes, suportando a atividade contínua de gestão dos recursos”, explica Reinaldo Soares, gerente da GEMAC, área subordinada a Diretoria de Investimentos, transformada em gerencia em 2010 com a incumbência de gerir a nova ferramenta de macroalocação da instituição e efetuar projeções de cenários macroeconômicos e setoriais.

De 2001 a 2009, a Fundação utilizava uma modelagem determinística, que não poderia mais ser aperfeiçoada, pois foi desenvolvida por uma instituição que encerrara suas atividades. Diante da necessidade de implantação de um novo modelo de ALM, chamado de estocástico, a FUNCEF criou um grupo de estudo que aliou conhecimentos teóricos, práticos e regulamentares. As fases de desenvolvimento, testes e ajustes da ferramenta contou com a participação das seis diretorias da Fundação.

“Ainda são poucas as instituições que investiram no desenvolvimento de um modelo próprio de ALM. A FUNCEF é, atualmente, uma das entidades de previdência complementar com a ferramenta mais atualizada para gestão integrada de ativos e passivos”, afirma Reinaldo.

Entenda o processo

Um dos primeiros passos para a construção do estudo ALM é o levantamento dos ativos financeiros e do passivo de cada Plano de Benefícios, analisando as suas características específicas.  A partir de projeções macroeconômicas que contemplam premissas que variam de otimistas a pessimistas, o modelo realiza a otimização de quatro mil carteiras – com 13 classes de ativos visando representar a estrutura gerencial e os índices de referências das carteiras.

Cada carteira é simulada duas mil vezes por um período de 30 anos, utilizando cenários sorteados aleatoriamente dentre 20 mil cenários, aprovados previamente pelos órgãos colegiados da Fundação a partir das premissas de retorno e risco estabelecidas nos seminários realizados durante o processo de elaboração da Política de Investimentos.

“Estes cenários são estocásticos, portanto, em alguns casos podem contemplar previsões de retornos altos para a renda variável, por exemplo, e em outros, retornos negativos, como em momentos de crises na economia doméstica ou mundial”, destaca Reinaldo Soares. As projeções também consideram as restrições determinadas pela Resolução CMN 3.792, a necessidade de liquidez para dois anos, as expectativas de rentabilidade e risco, os compromissos atuariais e a meta atuarial (INPC+5,5% ao ano).

Ao final do processo de evolução das carteiras são gerados indicadores de performances que determinam a melhor carteira que dará a macroalocação ótima. As metas são aplicadas individualmente para todos os planos de benefícios com o objetivo de maximizar a rentabilidade, no horizonte de tempo determinado, com os menores riscos. O próximo passo é projetar as premissas atuariais dos planos também de forma estocástica.

Nos planos de Contribuição Variável, o Reb e o Novo Plano, o superávit pode ser revertido em beneficio. Para o REG/REPLAN, em que o benefício é definido, o modelo também é adequado, pois o superávit poderá ser utilizado pare recuperação de eventuais perdas ocorridas.

Para o diretor de Investimentos, Maurício Marcellini, a implantação do modelo representou um marco para o processo de elaboração da Política de Investimentos. “A decisão de utilizar um modelo proprietário permite o seu aprimoramento contínuo e adaptação às necessidades da FUNCEF”, reforça o diretor.

Comunicação Social da FUNCEF

Notícia colhida no sítio http://www.funcef.com.br/

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Conselho Deliberativo da Funcef recompõe Comitês de Assessoramento Técnico

Instâncias foram criadas em 24 de setembro de 2008 e, desde então, atuam como novas janelas por onde os associados podem observar mais de perto a governança e o grau de eficiência na gestão dos recursos da Fundação

O Conselho Deliberativo da Funcef aprovou nesta quarta-feira, dia 26 de setembro, durante reunião ordinária realizada em Brasília, a recomposição dos Comitês de Assessoramento Técnico para o mandato 2012/2014, o terceiro desde a implantação dos referidos órgãos.

Criados em 24 de setembro de 2008, os Comitês de Assessoramento Técnico representaram avanço no processo de democratização das instâncias de gestão da Fundação. Foram concebidos como “novas janelas por onde os associados podem observar mais de perto e por diversos ângulos a governança e o grau de eficiência na gestão de recursos do fundo de pensão”.

São quatro os Comitês de Assessoramento Técnico: Benefícios, Ética, Investimentos e Qualidade das Informações Contáveis e de Auditoria. Os comitês de Auditoria e Ética são compostos com seis membros cada, o de Benefícios com 10 e o de Investimentos com 12. Nos seus quatro anos de existência, foram produzidos por essas instâncias diversos pareceres que subsidiaram importantes decisões no âmbito do Conselho Deliberativo da Fundação.

A composição dos comitês é paritária, com 50% dos membros (titulares e respectivos suplentes) indicados pelos conselheiros deliberativos eleitos e 50% pela Caixa e a Funcef. Os mandatos são de dois anos. Confira, ao final, os membros indicados pelos conselheiros eleitos para cada comitê.

Investimento
Na reunião desta quarta-feira, o Conselho Deliberativo aprovou também o aumento da participação da Funcef na Norte Energia S.A. O investimento se dará pela compra da participação indireta da Jackson Empreendimentos Ltda. no FIP CEVIX III. A Funcef passará a ter participação direta de 10% na Norte Energia.

O Conselho Deliberativo aprovou ainda a prorrogação de contratos de empregados das representações da Funcef e o balancete de junho de 2012.

Representantes dos associados nos comitês
Confira, a seguir, os componentes dos Comitês de Assessoramento Técnico indicados pelos conselheiros eleitos:

Comitê de Investimentos

Efetivos

Rafael de Castro Leite Pereira (Apcef/SP)
Carlos Lima de Barros (Seeb/RJ)
Marcos Aurélio Saraiva Holanda (Fenae)
José Maria Loureiro (Feeb/SP-MS)
Lúcio Flávio Mourão Santos (Fenag)
Jorge Luiz Furlan (Seeb/ABC)

Suplentes
Jerry Adriane Teles Magalhães (Seeb/BH)
Umberto Gil Alcon (Apcef/MG)
Nilson Alexandre de Moura Júnior (Agecef/SP)
Jeferson Schmaedecke de Almeida (Seeb/RJ)
Claiton Schlindwein (Fenag)
Paola Pelacani (Apcef/ES)

Comitê de Benefícios

Efetivos

Maurício Stawnitzer (Unei)
José Megume Tanaka (Apcef/PR)
Zelário Bremm (Seeb/TR)
Maria Darci de Oliveira (Fenacef)
Maria de Jesus Demetrio Gaia (Seeb/PA)

Suplentes
Silvana Andrea F. P. Anaruma (Feeb/SP-MS)
Daniel Pinto de Azeredo (Fenae)
Maristela da Rocha (Seeb/POA)
Ramão Dario Ascurra (Fenacef)
Donina de Souza Zambelli (Fenacef)

Comitê de Ética

Efetivos

Enilson Cardoso da Silva (Seeb/DF)
Hamilton Oliveira Magalhães (Apcef/MG)
Tiago Vasconcelos Pedroso (Seeb/POA)

Suplentes
Neusa Regina Gomes Iorio (Seeb/RJ)
Dionizio Reis de Siqueira (Seeb/SP)
Ismael Monteiro Júnior (Seeb/AL)

Comitê de Qualidade das Informações Contábeis e de Auditoria

Efetivos

Valdson Neves de Araújo (Fenacef)
Ivanilde Moreira de Miranda (Seeb/SP)
Ana Fátima de Brito (AudiCaixa)

Suplentes
Ubirajara Garcia Cavalcanti (Fenacef)
Rafael Mesquita Rodrigues da Cunha (Seeb/PA)
Antônio Abdan Teixeira Silva (Seeb/DF)

Fonte: Fenae Net
Notícia colhida no sítio http://www.fenae.org.br/portal/data/pages/3DFEE682392298D3013A0841980D7630.htm
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