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Confira a evolução da dívida pública federal: interna aumenta e externa diminui

Dívida Pública Federal bate recorde e fecha 2013 em R$ 2,123 trilhões

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil Edição: Juliana Andrade

Influenciada pelas emissões para ajudar bancos oficiais, a Dívida Pública Federal (DPF) cresceu 5,8% em 2013 e fechou o ano em nível recorde. De acordo com dados divulgados hoje (29) pelo secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, a DPF fechou o mês passado em R$ 2,123 trilhões, com alta de R$ 11,6 bilhões em relação ao estoque registrado no fim de 2012. Apenas em relação a novembro, o aumento correspondeu a 2,58%.

Em dezembro, a dívida pública mobiliária – em títulos públicos – interna subiu 2,83%, passando de R$ 1,972 trilhão em novembro para R$ 2,028 trilhões no mês passado. Isso ocorreu porque, em dezembro, o Tesouro emitiu R$ 37,2 bilhões em títulos a mais do que resgatou. Além disso, reconheceu R$ 18,75 bilhões em juros. O reconhecimento ocorre porque a correção que o Tesouro se compromete a pagar aos investidores é incorporada gradualmente ao valor devido.

A dívida pública externa, no entanto, caminhou na direção oposta e caiu 2,61% de novembro para dezembro, de R$ 97,22 bilhões para R$ 94,68 bilhões. A queda ocorreu apesar da alta de 0,76% do dólar no mês passado.

Esse foi o terceiro mês consecutivo em que a DPF ultrapassou o nível de R$ 2 trilhões. Em dezembro do ano passado, o estoque havia ficado acima desse valor, mas caiu nos meses seguintes e oscilou em torno de R$ 1,9 trilhão durante boa parte do ano. Mesmo assim, o estoque da Dívida Pública Federal encerrou 2013 dentro da faixa de R$ 2,1 trilhões a R$ 2,24 trilhões estabelecida pelo Plano Anual de Financiamento (PAF).

As emissões de títulos públicos para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e para a Caixa Econômica Federal foram o principal fator para a alta da DPF no acumulado do ano, representando impacto de R$ 56,4 bilhões no endividamento do governo, dos quais R$ 25 bilhões foram emitidos para o BNDES em dezembro. Os papéis reforçam o capital das instituições financeiras e permitem que os bancos emprestem mais.

Desde julho, o Tesouro também passou a emitir títulos públicos para financiar o desconto médio de 20% nas tarifas de energia, em emissões que somaram R$ 7,86 bilhões em 2013. O dinheiro vai para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que compensa as concessionárias do setor elétrico. No mês passado, no entanto, não ocorreram emissões diretas para bancos oficiais nem para a CDE.

Por meio da dívida pública, o governo pega emprestado dos investidores recursos para honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver os recursos com alguma correção, que pode ser definida com antecedência, no caso dos títulos prefixados, ou seguir a variação da taxa Selic, da inflação ou do câmbio.

Notícia colhida no sítio http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-01/divida-publica-federal-bate-recorde-e-encerra-2013-em-r-2123-trilhoes

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Relatório Mensal da Dívida

O Relatório Mensal da Dívida Pública Federal apresenta informações sobre emissões, resgates, estoque, perfil de vencimentos e custo médio, dentre outras, para a Dívida Pública Federal, nela incluídas as dívidas interna e externa de responsabilidade do Tesouro Nacional em mercado. Além disso, o documento contém informações sobre o programa Tesouro Direto e realiza acompanhamento do Plano Anual de Financiamento. As publicações entre 2002 e 2006 referem-se à Nota para a Imprensa – DPMFi e Mercado Aberto, descontinuada a partir de 2007.Relatório Mensal da Dívida

Dez – Relatório – Tabelas
Nov – RelatórioTabelas
Out – RelatórioTabelas
Set – RelatórioTabelas

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Calendário de Divulgação de 2014

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Glossário

Notícia colhida no sítio https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/publicacoes/relatorio-mensal-da-divida

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Dívida Pública Federal pode alcançar até R$ 2,24 trilhões em 2013

Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Depois de superar a barreira de R$ 2 trilhões em dezembro, a Dívida Pública Federal (DPF) deverá encerrar o ano numa faixa entre R$ 2,1 trilhões e R$ 2,24 trilhões. Os números foram divulgados hoje (21) pelo Tesouro Nacional, que apresentou o Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública em 2013.

De acordo com o PAF, que apresenta metas para a dívida pública para este ano, o governo pretende continuar a melhorar a composição da DPF em 2013, ampliando a fatia de títulos prefixados (com taxas de juros fixas e definidas antecipadamente) e vinculados à inflação e diminuindo a parcela corrigida por taxas flutuantes como a Selic (juros básicos da economia) e pelo câmbio.

Segundo o documento, a fatia dos títulos prefixados deverá encerrar o ano entre 41% e 45% da DPF. Atualmente, a participação está em 40%. A parcela corrigida por índices de preços deverá ficar entre 34% e 37%. Hoje, está em 33,9%.

A parcela da DPF vinculada a taxas flutuantes deverá cair de 21,7%, registrado atualmente, para uma faixa entre 14% e 19%. Já a participação da dívida corrigida pelo câmbio, considerando a dívida pública externa, deverá encerrar 2013 entre 3% e 5%. O percentual atual está em 4,4%. Os números não levam em conta as operações de compra e venda de dólares no mercado futuro pelo Banco Central, que interferem no resultado.

Em 2012, a DPF registrou a melhor composição da história. A queda da participação de títulos corrigidos por taxas flutuantes foi possível porque o governo fez duas operações de trocas de papéis que reduziram a exposição da dívida à taxa Selic.

Essas operações reduziram o risco da dívida pública, porque os títulos vinculados à Selic pressionam o endividamento do governo quando os juros sobem. Caso o Banco Central reajuste os juros básicos, a parte da dívida interna corrigida pela Selic aumenta imediatamente. A taxa de juros dos papéis prefixados é definida no momento da emissão e não varia ao longo do tempo. Desta forma, o Tesouro sabe exatamente quanto pagará de juros daqui a vários anos, quando os papéis vencerem e os investidores tiverem de ser reembolsados.

O Plano Anual de Financiamento também prevê que o governo tentará aumentar o prazo da DPF. No fim de 2012, o prazo médio ficou em quatro anos. O PAF estipulou que ficará entre 4,1 anos e 4,3 anos no fim de dezembro. O Tesouro divulga as estimativas em anos, não em meses. Já a parcela da dívida que vence nos próximos 12 meses encerrará o ano entre 21% e 25%. Atualmente, está em 24,4%.

O documento ressaltou ainda que o Tesouro Nacional possui dois mecanismos de segurança para assegurar a capacidade de financiamento do governo em caso de crise econômica que não permita ao Tesouro lançar títulos no mercado. Em primeiro lugar, o Tesouro tem um colchão de R$ 9,7 bilhões de compras antecipadas de dólares, suficiente para pagar 61% da dívida externa a vencer até 2015. Além disso, o governo tem reservas em caixa para cobrir cerca de cinco meses de vencimentos da DPF.

Por meio da dívida pública, o Tesouro Nacional emite títulos e pega dinheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos. Em troca, o governo compromete-se a devolver os recursos com alguma correção, que pode seguir a taxa Selic, a inflação, o câmbio ou ser prefixada.

Edição: Carolina Pimentel

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Notícia colhida no sítio http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2013-02-21/divida-publica-federal-pode-alcancar-ate-r-224-trilhoes-em-2013

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A Dívida em grandes números

Nesta seção você dispõe de uma visão geral dos principais indicadores da Dívida Pública Federal, como seu estoque, sua composição por indexador e prazo, sua distribuição por detentor e seu prazo e custo médios. Estatísticas adicionais e séries históricas dos indicadores podem ser encontradas no Relatório Mensal da Dívida Pública Federal e na Central de Informações.

Estoque, Prazo e Custo Médio da Dívida Pública Federal  – Dezembro de 2013

Estoque DPF_

Composição da Dívida Pública Federal por Indexador – Dezembro de 2013

Composicao DPF_
Distribuição dos Vencimentos da DPF por Prazo -Dezembro de 2013

 

Vencimentos DPF_
Detentores da DPF  – Dezembro de 2013

 

Detentores DPF_

Notícia colhida no sítio https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/divida-publica-federal/a-divida-em-grandes-numeros

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