O centro dos debates foi o elevado número de demissões efetivadas pelo banco.“Não aceitamos a quantidade de demissões que o banco vem implementando, em especial após a Campanha Salarial deste ano”, afirma Kelly Menegon, diretora do Sindicato de Londrina e representante do Vida Bancária na COE Itaú.
Segundo Kelly, os representantes do banco argumentaram que as demissões estão dentro da ‘normalidade’, não reconhecendo nenhum aumento no número de dispensas. Eles também reforçaram que as agências digitais não vão impactar no número de funcionários das ‘agências de tijolo’.
“Cobramos do banco mudanças na pontuação do Programa Agir, referentes ao período de greve e de férias e melhorias no pagamento da quilometragem aos gerentes”, relata.
Sobre o procedimento denominado ‘saída segura’, o banco alega que não é revista íntima e nem pode ser. Disse que é uma questão de proteção contra tentativa de sequestro.
“Os bancários e bancárias do Itaú estão muito sobrecarregados. Precisamos de mais contratações e de uma revisão na cobrança de metas praticada pelo banco”, cobra Kelly, esperando que este processo de negociação permanente, somado à mobilização de base, resulte em melhores condições de trabalho no banco.