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Em Dia Nacional de Lutas, empregados da Caixa exigem respeito, transparência e mais contratações.

Empregados da Caixa realizam Dia Nacional de Luta nesta quarta-feira

A categoria reivindicou melhores condições de trabalho, cumprimento de ACTS, transparência nas reestruturações e a retomada das contratações

02/03/2016

Os empregados da Caixa realizaram manifestações por todo o Brasil, nesta quarta-feira (2), para marcar o Dia Nacional de Luta. A categoria reivindicou melhores condições de trabalho, cumprimento de Acordos Coletivos de Trabalho, transparência nas reestruturações e a retomada das contratações, entre outros.Um dos objetivos da mobilização é envolver a sociedade desse debate. Motivos não faltam para o descontentamento dos trabalhadores. Na última reunião da mesa permanente, realizada no dia 28 de janeiro passado, os representantes da Caixa Federal demonstraram claramente a disposição em descumprir os dois últimos Aditivos à CCT. Ou seja, a Caixa Federal não anunciou a retomada de novas contratações, a destinação do superavit do Saúde Caixa e o retorno do Adiantamento Assistencial Odontológico. Quanto à transparência, a Caixa Federal admitiu, pela primeira vez, a existência de um projeto piloto de reestruturação na GIRET de Brasília, mas negou repassar detalhes aos sindicatos. E mais: informou que o Processo de Seleção Interna por Competência (PSIC) está suspenso por conta da reestruturação.

Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), critica a postura da direção da empresa. “O diálogo, que foi retomado há alguns anos, não existe mais, a ponto das negociações serem completamente ignoradas. A mobilização da categoria é fundamental”, afirma.

Em Brasília (DF), as atividades começaram na terça-feira (1), em frente aos edifícios sede do banco. Em São Paulo (SP), o sindicato realizou ato público em frente ao prédio da Almirante Barroso.

Em Dourados (MS), a manifestação aconteceu durante toda a manhã em frente à Agência Centro da Caixa que, teve a sua abertura atrasada em uma hora. Com carro de som, faixas e cartazes os trabalhadores denunciaram o descaso da empresa com os mesmos e com a própria sociedade.

Sob a coordenação do Sindicato dos Bancários de Campinas, empregados de 10 agências da Caixa Federal em Americana, Amparo, Campinas (São Quirino, Jardins do Trevo e Nova Europa), Hortolândia (Jardins Rosolém e Amanda), Mogi Guaçu, Paulínia e São João da Boa Vista paralisaram os serviços até às 12h. Durante a paralisação os diretores do Sindicato distribuíram carta aberta aos empregados, clientes e usuários.

Em Alagoas, o Sindicato realizou manifestação no prédio da CEF Filial, mobilizando funcionários, clientes e usuários. Munidos de faixas, panfletos e fazendo pronunciamentos, a diretoria do Sindicato expôs os riscos que o PLS 555 representa aos diversos serviços e ao papel que o banco desempenha nos programas sociais.

“Não podemos deixar que os serviços da Caixa sejam ameaçados. Caso esse nefasto projeto seja aprovado, o capital acionário da empresa irá cair nas mãos dos empresários que só pensam no lucro. Precisamos manter a Caixa forte, competitiva e principalmente pública”, afirmou o presidente Jairo França.

O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB/MT) realizou , em Cuiabá, ato público na porta da agência Paiaguas, no centro financeiro da capital de Mato Grosso.

Segundo o presidente do Sindicato, José Guerra, o Dia Nacional de Luta também tem o objetivo de cobrar o cumprimento do Acordo Coletivo assinado em 2014, onde a Caixa se comprometendo convocar os aprovados no concurso público realizado em 2014. “O Sindicato tem apontado à necessidade urgente de mais contratações e reivindicado que mais empregados sejam convocados até que todos os aprovados no concurso sejam nomeados, principalmente para melhorar as condições de trabalho e de atendimento à população”, cobrou, ressaltando que os empregados da CAIXA não suportam mais excesso de trabalho, estresse, horas extras diárias e adoecimento ocasionado pelo déficit de trabalhadores.

O Sindicato dos Bancários de Apucarana mobilizou bancários, bancárias, clientes e usuários de duas agências dos bancos. Durante as manifestações, faixas cobraram mais contratações para suprir a falta de pessoal na Caixa e reduzir a alta sobrecarga de serviços. Também foi distribuído material informativo para explicar à população os motivos dos protestos.

José Roberto Brasileiro, secretário Geral do Sindicato dos Bancários de Apucarana, afirma que a dotação das unidades da Caixa está muito aquém do necessário para prestar atendimento adequado aos clientes e ainda desenvolver os diversos programas do Governo Federal, como, por exemplo, o Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família.

“A falta de funcionários na Caixa é um problema antigo e que vem se agravando ano a ano sem que sejam tomadas providências para regularizá-lo. Queremos a abertura de negociações para apontar as consequências das más condições de trabalho e cobrar mais contratações”, ressaltou Brasileiro.

A diretoria do Sindicato dos Bancários de Londrina realizou manifestação Gerência de Retaguarda, onde foi feita reunião com os empregados destacando o motivo dessa mobilização convocada pela CEE (Comissão Executiva dos Empregados).

“A intenção deste Dia de Luta é chamar a atenção da diretoria da Caixa para a insatisfação dos bancários e bancárias, com o acúmulo de serviços decorrente da falta de pessoal”, explicou Regiane Portieri, presidenta do Sindicato dos Bancários de Londrina.

Fonte: Contraf-CUT

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Caixa: Bancários de Curitiba e região estão mobilizados


Foto: Joka Madruga/SEEB Curitiba

Nesta quarta-feira, 02 de março, empregados da Caixa Econômica Federal de todo o país estão mobilizados em um Dia Nacional de Lutas. Na capital paranaense, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região realiza manifestações em quatro agências da região central: Comendador (Comendador Araújo), Rua das Flores (Praça General Osório), Barão do Serro Azul (Praça Tiradentes) e Marechal Deodoro (Travessa da Lapa).

A mobilização exige mais contratações urgentes, além de respeito à categoria, cumprimento das cláusulas dos últimos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) e transparência por parte da direção do banco. “Esperamos que a direção da empresa compreenda que a Caixa precisa ser fortalecida. Os empregados precisam ser tratados com respeito, para melhor atender a população”, resume Genesio Cardoso, representante do Paraná na CEE/Caixa.

Contratações
A luta por mais contratações na Caixa ganhou forças em 2015, quando o número de empregados começou a cair. No Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA) realizado ano passado, cerca de 3.200 empregados deixaram a empresa. Já no PAA deste ano, a expectativa do banco é desligar mais 1.500. Assim, o quadro de pessoal, que chegou a ter 101 mil trabalhadores, pode terminar 2016 com em torno de 95 mil.

Descumprimento dos acordos
Na última reunião de negociação, no dia 28 de janeiro, representantes do banco demonstraram a disposição da Caixa de descumprir as cláusulas previstas nos dois últimos ACTs. São os casos da falta de contratação, da destinação do superávitdo Saúde Caixa e do retorno do Adiantamento Assistencial Odontológico. Já quanto à transparência, um exemplo é a falta de clareza sobre o processo de reestruturação das Girets.

Renata OrtegaSEEB Curitiba

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Sindicato realiza atividade na GIRET no Dia de Luta por Contratações na Caixa

Regiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina, destacou aos empregados os objetivos do Dia Nacional de Luta na CaixaRegiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina, destacou aos empregados os objetivos do Dia Nacional de Luta na Caixa
QUARTA-FEIRA, 02/03/2016

A diretoria do Sindicato de Londrina realizou hoje (2/03), atividade referente ao Dia Nacional de Luta por Contratações e por Melhores Condições de Trabalho na Caixa Econômica Federal.

A manifestação ocorreu na GIRET (Gerência de Retaguarda), onde foi feita reunião com os empregados destacando o motivo dessa mobilização convocada pela CEE (Comissão Executiva dos Empregados).

“A intenção deste Dia de Luta é chamar a atenção da diretoria da Caixa para a insatisfação dos bancários e bancárias, com o acúmulo de serviços decorrente da falta de pessoal”, explica Regiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina.

Regiane afirma que a situação deve se agravar ainda mais, pois no dia 31 de março termina o prazo de adesão ao novo PAA (Plano de Apoio a Aposentadoria), que tem cerca de 11 mil empregados em condições de sair do banco através desse processo.

“A Caixa não está preocupada com o que isso significa para as condições de trabalho ou até mesmo com a qualidade do atendimento. Isto ficou claro quando deixou de contratar 2 mil funcionários até o final de 2015, conforme compromisso assumido nas negociações do ano anterior”, aponta.

Por Armando Duarte Jr.

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