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Caso Banestado: Justiça processa Gionédis e mais três

Segundo o Ministério Público, acusados são co-autores de uma operação ilegal de ressarcimento

Curitiba – A Justiça Federal abriu processo contra o ex-secretário da Fazenda do Paraná, Giovani Gionédis, e três ex-diretores do banco Banestado – Alaor Alvim Pereira, Arthur Ennio Frederico Júnior e Luiz Augusto Ribas Brites – por crime contra o sistema financeiro nacional.

A denúncia partiu da Procuradoria da República no Paraná, em novembro, e foi aceita pelo juiz Sérgio Fernando Moro, da 2.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, que vai comandar a ação. Segundo o Ministério Público, os acusados são co-autores de uma operação na qual o então presidente do Banestado, Manoel Campinha Garcia Cid, foi acusado de ter realizado uma transação ilegal de ressarcimento em benefício do proprietário da empresa Bauruense Serviços Gerais, Airton Antônio Daré.

Segundo o procurador da República, Carlos Fernando dos Santos Lima, em junho de 1998, Daré teria pedido um ressarcimento de R$1.967.323,58 por supostas perdas em aplicações financeiras feitas no Banestado.

Em setembro do mesmo ano, Daré, Ennio, Gabriel Pires Nunes Neto (também diretor do Banestado) e Garcia Cid realizaram uma reunião para deliberar o pedido e decidiram pela liberação. “Foi um ressarcimento irregular, que não deveria ter sido autorizado”, diz o procurador.

Para ocultar a participação de alguns dos denunciados na suposta fraude, Alaor Alvim Pereira teria solicitado manifestação da Divisão Financeira, que emitiu um parecer negativo.

No entanto, contrariando esse parecer, em 12 de janeiro de 1999, Pereira autorizou e determinou o repasse do ressarcimento a Daré.

Ainda segundo o MP, em setembro, Gionédis, que coordenava a campanha para a reeleição do então governador do Paraná Jaime Lerner, recebeu R$ 1 milhão de Daré, sob a alegação de que o dinheiro seria uma contribuição para a campanha. De acordo com o MP, o objetivo das movimentações era compensar o proprietário da Bauruense pela “doação” do dinheiro à campanha de reeleição de Lerner.

O ex-secretário de Fazenda, Giovani Gionédis, afirma que não teve participação na suposta liberação de recursos.

Ele garante que ficou sabendo da transação pelo então diretor financeiro do banco, Alaor Alvim Pereira, dias antes de uma mudança no cargo de presidente do Banestado.

“Publiquei um ofício, no dia 20 de janeiro de 1999, em que suspendi aquele pagamento até que o novo presidente do banco, Reinhold Stephanes, analisasse e deliberasse”, explica Gionédis que atribui a denúncia a um acordo entre procuradoria e Gabriel Nunes Pires Neto.

“Ele quer redução da pena e aí fica passando essas coisas sem sentido. Essa é a quarta denúncia contra mim, e novamente não vai dar em nada.”

O advogado do empresário Antônio Daré, Carlos Braga, afirmou que ainda não tinha conhecimento da denúncia e só poderia se proncunciar depois de ler o processo. Os outros envolvidos não foram localizados.

Fonte: Gazeta do Povo

Por 12:45 Notícias

Caso Banestado: Justiça processa Gionédis e mais três

Segundo o Ministério Público, acusados são co-autores de uma operação ilegal de ressarcimento
Curitiba – A Justiça Federal abriu processo contra o ex-secretário da Fazenda do Paraná, Giovani Gionédis, e três ex-diretores do banco Banestado – Alaor Alvim Pereira, Arthur Ennio Frederico Júnior e Luiz Augusto Ribas Brites – por crime contra o sistema financeiro nacional.
A denúncia partiu da Procuradoria da República no Paraná, em novembro, e foi aceita pelo juiz Sérgio Fernando Moro, da 2.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, que vai comandar a ação. Segundo o Ministério Público, os acusados são co-autores de uma operação na qual o então presidente do Banestado, Manoel Campinha Garcia Cid, foi acusado de ter realizado uma transação ilegal de ressarcimento em benefício do proprietário da empresa Bauruense Serviços Gerais, Airton Antônio Daré.
Segundo o procurador da República, Carlos Fernando dos Santos Lima, em junho de 1998, Daré teria pedido um ressarcimento de R$1.967.323,58 por supostas perdas em aplicações financeiras feitas no Banestado.
Em setembro do mesmo ano, Daré, Ennio, Gabriel Pires Nunes Neto (também diretor do Banestado) e Garcia Cid realizaram uma reunião para deliberar o pedido e decidiram pela liberação. “Foi um ressarcimento irregular, que não deveria ter sido autorizado”, diz o procurador.
Para ocultar a participação de alguns dos denunciados na suposta fraude, Alaor Alvim Pereira teria solicitado manifestação da Divisão Financeira, que emitiu um parecer negativo.
No entanto, contrariando esse parecer, em 12 de janeiro de 1999, Pereira autorizou e determinou o repasse do ressarcimento a Daré.
Ainda segundo o MP, em setembro, Gionédis, que coordenava a campanha para a reeleição do então governador do Paraná Jaime Lerner, recebeu R$ 1 milhão de Daré, sob a alegação de que o dinheiro seria uma contribuição para a campanha. De acordo com o MP, o objetivo das movimentações era compensar o proprietário da Bauruense pela “doação” do dinheiro à campanha de reeleição de Lerner.
O ex-secretário de Fazenda, Giovani Gionédis, afirma que não teve participação na suposta liberação de recursos.
Ele garante que ficou sabendo da transação pelo então diretor financeiro do banco, Alaor Alvim Pereira, dias antes de uma mudança no cargo de presidente do Banestado.
“Publiquei um ofício, no dia 20 de janeiro de 1999, em que suspendi aquele pagamento até que o novo presidente do banco, Reinhold Stephanes, analisasse e deliberasse”, explica Gionédis que atribui a denúncia a um acordo entre procuradoria e Gabriel Nunes Pires Neto.
“Ele quer redução da pena e aí fica passando essas coisas sem sentido. Essa é a quarta denúncia contra mim, e novamente não vai dar em nada.”
O advogado do empresário Antônio Daré, Carlos Braga, afirmou que ainda não tinha conhecimento da denúncia e só poderia se proncunciar depois de ler o processo. Os outros envolvidos não foram localizados.
Fonte: Gazeta do Povo

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