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CUT pressiona por tarifa zero para associados

Depois do empréstimo com desconto em folha, trabalhadores ligados à CUT estão cobrando mais um benefício do setor financeiro –a tarifa bancária zero.

Os metalúrgicos da Ford, da unidade de São Bernardo do Campo (ABC paulista), devem fechar acordo com dois bancos que atuam na fábrica. Os trabalhadores vão avaliar as propostas de acordo durante assembléia que ocorre hoje na montadora.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (CUT) negocia desde agosto com empresas e bancos da região o fim das tarifas bancárias cobradas nas contas-salário.

Na Volkswagen, representantes da empresa e do sindicato devem se reunir hoje para fechar acordo com o Unibanco -banco que paga os salários da fábrica de São Bernardo. Segundo o sindicato, estão pendentes três tarifas que o banco quis manter e os metalúrgicos não aceitaram.

Levantamento do sindicato mostra que, desde o início da campanha, já conquistaram isenção de tarifas bancárias 2.000 funcionários da Mahle Metal Leve, 700 da Panex, 400 da Federal Mogul, 400 da Rassini, 200 da Detroit, 380 da IGP, 213 da Makita e 1.300 da Arteb.

Segundo estimativa da CUT, do Dieese e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, um correntista paga, em média, de R$ 255 a R$ 323 por ano para manter sua conta corrente em um banco.

“Os valores cobrados e a evolução das tarifas afetam, e muito, a renda dos trabalhadores”, informa o presidente do sindicato, José Lopez Feijóo.

Descontos nos extratos

No caso de um metalúrgico da Arteb, onde o salário médio é de R$ 1.470, a tarifa zero representa um aumento real de 0,5%.

Pelos cálculos das entidades, as tarifas consomem cerca de 2% do salário líquido depositado na conta do trabalhador. Segundo o sindicato, no extrato mensal do mês de novembro de um trabalhador da metalúrgica Federal Mogul foram encontradas 14 descontos de tarifas –o equivalente a R$ 24,20 –o que representou 1,44% do salário desse trabalhador (R$ 1.690).

Em outro extrato analisado, de um metalúrgico com salário de R$ 700, foram descontadas oito tarifas no mês, e o trabalhador pagou R$ 16 –ou 2,82% do salário depositado na conta.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC deve intensificar a campanha para a tarifa zero e pressionar as empresas a trocar de banco, caso as instituições bancárias não aceitem eliminar as tarifas. A entidade informa que atualmente são 53 as principais tarifas cobradas pelos bancos –dessas, pelo menos 33 comprometem a renda mensal do trabalhador.

O deputado Vicente Paulo da Silva (PT-SP) apresentou projeto ao Congresso pedindo a isenção de tarifas bancárias para todas as contas bancárias funcionais -aquelas contas abertas pelo empregado apenas com a finalidade de receber seus salários e cujo banco tenha sido determinado pelo empregador.

Fonte: Folha de S. Paulo

Por 10:27 Notícias

CUT pressiona por tarifa zero para associados

Depois do empréstimo com desconto em folha, trabalhadores ligados à CUT estão cobrando mais um benefício do setor financeiro –a tarifa bancária zero.
Os metalúrgicos da Ford, da unidade de São Bernardo do Campo (ABC paulista), devem fechar acordo com dois bancos que atuam na fábrica. Os trabalhadores vão avaliar as propostas de acordo durante assembléia que ocorre hoje na montadora.
O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (CUT) negocia desde agosto com empresas e bancos da região o fim das tarifas bancárias cobradas nas contas-salário.
Na Volkswagen, representantes da empresa e do sindicato devem se reunir hoje para fechar acordo com o Unibanco -banco que paga os salários da fábrica de São Bernardo. Segundo o sindicato, estão pendentes três tarifas que o banco quis manter e os metalúrgicos não aceitaram.
Levantamento do sindicato mostra que, desde o início da campanha, já conquistaram isenção de tarifas bancárias 2.000 funcionários da Mahle Metal Leve, 700 da Panex, 400 da Federal Mogul, 400 da Rassini, 200 da Detroit, 380 da IGP, 213 da Makita e 1.300 da Arteb.
Segundo estimativa da CUT, do Dieese e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, um correntista paga, em média, de R$ 255 a R$ 323 por ano para manter sua conta corrente em um banco.
“Os valores cobrados e a evolução das tarifas afetam, e muito, a renda dos trabalhadores”, informa o presidente do sindicato, José Lopez Feijóo.
Descontos nos extratos
No caso de um metalúrgico da Arteb, onde o salário médio é de R$ 1.470, a tarifa zero representa um aumento real de 0,5%.
Pelos cálculos das entidades, as tarifas consomem cerca de 2% do salário líquido depositado na conta do trabalhador. Segundo o sindicato, no extrato mensal do mês de novembro de um trabalhador da metalúrgica Federal Mogul foram encontradas 14 descontos de tarifas –o equivalente a R$ 24,20 –o que representou 1,44% do salário desse trabalhador (R$ 1.690).
Em outro extrato analisado, de um metalúrgico com salário de R$ 700, foram descontadas oito tarifas no mês, e o trabalhador pagou R$ 16 –ou 2,82% do salário depositado na conta.
O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC deve intensificar a campanha para a tarifa zero e pressionar as empresas a trocar de banco, caso as instituições bancárias não aceitem eliminar as tarifas. A entidade informa que atualmente são 53 as principais tarifas cobradas pelos bancos –dessas, pelo menos 33 comprometem a renda mensal do trabalhador.
O deputado Vicente Paulo da Silva (PT-SP) apresentou projeto ao Congresso pedindo a isenção de tarifas bancárias para todas as contas bancárias funcionais -aquelas contas abertas pelo empregado apenas com a finalidade de receber seus salários e cujo banco tenha sido determinado pelo empregador.
Fonte: Folha de S. Paulo

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