Petroleiros farão paralisações devido propostas do PCAC apresentadas pela Petrobrás
A diretoria da FUP (Federação única dos Petroleiros) esteve reunida na tarde de ontem (02/5) para avaliar o conteúdo da proposta do Plano de Classificação e Avaliação de Cargos (PCAC) apresentada pela Petrobrás na última sexta-feira (27/4). Para a direção da Federação essa proposta não contempla os anseios dos petroleiros e mais uma vez busca dividir a categoria.
A FUP mantém o indicativo de paralisação de 24 horas que começa no dia 3 e termina no dia 10 de maio.
Veja calendário abaixo:
– Dia 03/5: paralisação nas bases do Sindipetro/NF, Sindipetro Caxias e Sindipetro/MG.
– Dia 08/5: paralisação na REPLAN, REPAR e Terminal de Paranaguá, Transpetro São Paulo, Sindipetro/RN (áreas de produção), REMAN, Sindipetro/ES (Áreas operacionais) e Sindipetro/PE-PB.
– Dia 10/5: paralisação nas bases do Sindicato dos Químicos e Petroleiros/BA, REFAP, RECAP, EDISP, Sindipetro/RN (Administrativo), Transpetro/SC, SIX-PR, Sindipetro/ES (administrativo), Transpetro/RS, Transpetro São Paulo.
Um plano em disputa
Para a direção da FUP, existiu a tentativa de alguns setores da companhia de não permitir avanços importantes no PCAC. Agora essas tentativas se confirmam com a apresentação de uma proposta pela Petrobrás, que não avança suficientemente em pontos importante do PCAC. Durante muitos anos o Plano de Cargos foi utilizado como uma ferramenta de gestão exclusiva da empresa, sem transparência ou abertura para discussão com os trabalhadores.
“O PCAC no passado recente reforçou a política da Petrobrás de tentar minar o espírito coletivo da nossa categoria. Esta, portanto, é muito mais do que uma discussão meramente econômica. É através de um novo PCAC que poderemos avançar para acabar com as discriminações e privilégios que tanto denunciamos e combatemos” – comenta o coordenador da FUP, Hélio Saidel.
Os petroleiros querem um plano de cargos e salários que de fato cumpra a sua função, com transparência, sem discriminações e que resolva o enorme abismo que a companhia criou ao tratar iguais de forma desigual. Este é o anseio de toda a categoria petroleira, que há anos luta para acabar com essas diferenciações.
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.cutpr.org.br.