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Pequenas oscilações no mercado de trabalho, segundo estudo feito pelo DIEESE e pela Fundação SEADE

Em setembro, a taxa média de desemprego no conjunto de regiões onde o DIEESE e a Fundação Seade realizam – em parceria com instituições e governos locais e apoio do Ministério do Trabalho e Emprego – a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) ficou em 15,5%, em setembro, contra 15,6%, em agosto.

Nas regiões pesquisadas – as áreas metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e mais o Distrito Federal – foram gerados, em setembro, 81 mil empregos – contra 60 mil abertos no mês anterior. Como a População Economicamente Ativa teve incremento de 62 mil pessoas, o movimento registrado foi suficiente para reduzir em 20 mil o total de desempregados nesse conjunto de regiões. Dessa forma, o total de pessoas procurando emprego soma 3.007.000. Em comparação com setembro de 2006 – quando a taxa de desemprego correspondia a 16,4% – são 117 mil desempregados a menos.

Em setembro, o setor Serviços registrou a maior geração de empregos em números absolutos, com a abertura de 43 mil vagas. Em termos relativos, porém, o crescimento mais expressivo ocorreu na Construção Civil, com variação de 3,3%. No período de 12 meses, igualmente é a Construção Civil que se destaca com crescimento de 10,0%. Apenas nos Outros Setores (que inclui o serviço doméstico) houve retração tanto no mês (-0,7%) quanto no ano (-3,5%). Em números absolutos, a maior quantidade de empregos criada foi verificada nos Serviços (207 mil postos). No conjunto dos setores, o total de ocupados chegou, em agosto, a 16.420.000, em setembro, 479 mil a mais que em igual mês em 2006.

Em setembro, o total de postos com carteira assinada aberto no conjunto das regiões foi de 48 mil, número inferior ao registrado para o assalariamento sem vínculo formal (55 mil). Em 12 meses, porém, a geração de empregos formais (423 mil) foi muito superior do que aqueles sem carteira (7 mil).

Entre julho e agosto deste ano, verificou-se pequena variação positiva no rendimento médio real dos ocupados (0,4%), que assim correspondeu a R$ 1.051. O salário médio, por sua vez cresceu 0,5%, ficando em R$ 1.124. Na comparação anual – entre agosto de 2006 e agosto último – houve retração no rendimento médio real dos ocupados de 2,7%, em decorrência da queda verificada em São Paulo (-7,6%), uma vez que houve crescimento nas outras cinco regiões.

Para ler os dados do conjunto das regiões pesquisadas, acesse o endereço eletrõnico http://www.dieese.org.br/ped/metropolitana/ped_metropolitana0907.pdf.

Comportamento das regiões

Apenas na região metropolitana de São Paulo não houve redução na taxa de desemprego em setembro – que ficou em 15,1%, contra 15,0%, em agosto -, o que limitou a melhoria no mercado de trabalho do conjunto de regiões onde a PED é realizada. Entre as demais regiões pesquisadas as maiores reduções na taxa de desemprego ocorreram em Porto Alegre – onde a taxa passou de 13,4%, em agosto, para 12,8%, em setembro, com recuo de 4,5% – e no Distrito Federal – queda de 4,4%, com a taxa passando de 18,1%, para 17,3%. Na grande Belo Horizonte – região que registra a menor taxa (11,4%) dentre as pesquisadas – a redução foi de 3,4%. Em Recife, onde a taxa de desemprego ficou em 19,2%, o recuo em relação ao mês anterior correspondeu a 1,5% e em Salvador foi de 0,5%, com a taxa ficando em 21,7%.

O comportamento dos rendimentos médios foi diferenciado entre julho e agosto, verificando-se pequenas elevações em Belo Horizonte (de 0,9%, o que o aumentou para R$ 987) e em São Paulo (também aumento de 0,9%, com seu valor chegando a R$ 1.106). Quedas ocorreram em Salvador (1,4%, equivalendo a R$ 815) e Recife ( redução de 1,1%, e valor de R$ 667) e relativa estabilidade em Porto Alegre (R$ 1.055) e no Distrito Federal (R$ 1.507).

Para ver os dados detalhados de cada uma das regiões, acesse o endereço eletrõnico http://www.dieese.org.br/ped/peddad.xml.

Acesse também: www.dieese.org.br.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.dieese.org.br.

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