A situação é recorrente. Invariavelmente, obras de reforma em agências bancárias provocam uma significativa piora nas condições de trabalho das bancárias e bancários que trabalham na unidade que está sendo reformada.
A reforma parcial ou total de prédios utilizando pelos bancos é algo previsível e acontece regularmente. Porém, raramente os bancos mudam de endereço durante as reformas e essa é uma das causas para que o prazo para conclusão da obra seja prioritário, se sobrepondo às condições de trabalho e até mesmo ao conforto de clientes e usuários. O resultado na maioria dos casos é desastroso: poeira, ruído, odores e falta de climatização que, em muitos casos, ocorrem por dias ou semanas consecutivas, prejudicando as condições de trabalho e também o atendimento.
Os sindicatos do Pactu (Paranavaí, Campo Mourão, Toledo, Umuarama e Guarapuava) alertam que qualquer dos problemas citados acima não são aceitáveis nem mesmo por um único dia. Nivalda Sguissardi, coordenadora do Pactu e secretária geral do Sindicato dos Bancários de Campo Mourão, informou que “os bancários e as bancárias de agências em reforma devem entrar em contato com o seu respectivo Sindicato sempre que verificarem que as condições de trabalho estão prejudicadas por conta das obras. É fundamental que pinturas e ações que resultem em barulho sejam realizadas nos finais de semana ou a noite. Também é fundamental que os locais de trabalho sejam entregues todas as manhãs em condições de uso, principalmente livres de poeiras, mesmo que isso importe em aumentar o contingente de trabalhadores da limpeza”, disse a dirigente.
“Foi o que aconteceu no Banco do Brasil de Cruzeiro do Oeste neste início de ano”, informa Wilson de Souza, presidente do Sindicato dos Bancários de Umuarama, Assis Chateaubriand e Região. Segundo o dirigente, “após reivindicação do Sindicato, foi contratada uma nova zeladora, para que a limpeza fosse feita em tempo e a contento, antes do início do expediente”, concluiu.
Foto: Elias Soares
Fonte: Pactu
