fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 09:57 Sem categoria

PEDÁGIO DE MANUTENÇÃO SERÁ INSTALADO EM FEVEREIRO

Motoristas devem ter
novidades no preço do pedágio.
O governador Roberto Requião (PMDB) determinou à equipe técnica do DER (Departamento de Estradas de Rodagem) que conclua em janeiro os estudos para a implantação do pedágio de manutenção nas rodovias do Paraná. A intenção do governador é colocar o novo sistema em funcionamento no máximo até o início de fevereiro, concretizando uma nova ação do Palácio Iguaçu na tentativa de forçar a redução das tarifas e de fazer um contraponto a possíveis decisões judiciais que podem ser tomadas em benefício das concessionárias que operam nas rodovias estaduais.

Mesmo tendo fechado um acordo com a Caminhos do Paraná no começo deste mês, que resultou na redução de 30% da tarifa nas cinco praças do trecho entre a localidade de Relógio e o município de Guarapuava e na autorização da empresa para operar o novo pedágio entre Curitiba e o município da Lapa, o entendimento mantido com outras concessionárias nas primeiras semanas de dezembro não evoluiu.

Requião se recusou a aceitar os termos dos acordos propostos por outras empresas, como a Econorte (responsável pela cobrança em três praças do pedágio no trecho entre os municípios de Cambé e Santo Antônio da Platina) e a Cataratas (opera cinco praças no trecho entre Foz do Iguaçu e Guarapuava). Segundo a assessoria do governador, as duas empresas concordaram em reduzir o pedágio em 30%, mas desde que houvesse a suspensão da exigência de várias obras e a concessão de outros trechos. O governador queria que a redução fosse superior a 30% e considerou que as exigências feitas pelas empresas eram descabidas.

Manutenção

O pedágio de manutenção foi sugerido pelos técnicos da Superintendência do DER de Maringá para ser uma alternativa mais barata de tarifa para os motoristas. A idéia é que os valores possibilitem manter as rodovias em condições adequadas para o tráfego. Os recursos seriam aplicados em operações “tapa-buracos”, na restauração das rodovias e também no atendimento emergencial aos usuários por meio do Siate e de uma equipe que percorrerá o trecho pedagiado permanentemente. Antes de iniciar a cobrança das tarifas, porém, o governo do Estado pretende destinar aproximadamente R$ 15 milhões à melhoria nas rodovias. Segundo o diretor-geral do DER, Rogério Tizzot, sempre que necessário, o Estado também custeará eventuais serviços como duplicação e construção de terceiras faixas.

Inicialmente, segundo Tizzot, o sistema deverá ser implantado em um trecho com 218 km de extensão na PR-323, entre os municípios de Maringá e Francisco Alves. Depois, caso seja aprovado, o pedágio de manutenção será implantado em outros trechos. A tarifa cobrada dos motoristas seria de R$ 2,00 para veículos de passeio e de R$ 1,25 por eixo de caminhões em duas praças que seriam instaladas no trecho.

De acordo com Tizzot, a diferença em relação à tarifa normal é significativa. Ele citou como exemplo um caminhão de sete eixos que, para percorrer 160 km entre Maringá e Umuarama, pagaria R$ 8,75. Se o caminhão percorresse o mesmo trecho em um trecho administrado pela Viapar, por exemplo, entre Maringá e Ubiratã, pagaria seis vezes mais – R$ 57,40.

Concessionárias insistem no reajuste

O diretor regional da ABCR (Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias), João Chiminazzo Neto, disse ontem que as empresas que ainda não fecharam negociações com o governo -Ecovia, Rodonorte e Viapar – vão continuar tentando garantir os reajustes do pedágio pela via judicial caso não haja um entendimento com o Palácio Iguaçu.

“A tarifa é cobrada para que a empresa possa cumprir os compromissos assumidos durante o período de vigência do contrato. Para reduzir a tarifa em “x” por cento, é preciso que o governo conceda às concessionárias a desobrigação de assumir certos compromissos. Por isso, se não houver acordo, as empresas não têm como reduzir as tarifas “, comentou o diretor da ABCR, que aguarda explicações sobre o modelo de pedágio de manutenção que o governo do Estado pretende adotar. “O governo ficou de apresentar este novo modelo. É o que esperamos que ele faça”, disse Chiminazzo.

Segundo o diretor da ABCR, o pedágio de manutenção já é adotado nos Estados Unidos e em vários países da Europa, mas de forma diferente . “Nestes países, este modelo só funciona porque o poder público faz todos os investimentos necessários nas rodovias. Depois, abre concorrência para que as empresas operem nos trechos pedagiados. Mas aqui no Paraná, ao que parece, o que o governo está propondo foge deste modelo”.

Acordo

Chiminazzo afirmou que o acordo firmado com a Caminhos do Paraná não é exatamente o pedágio de manutenção, como chegou a ser comentado. “O que foi feito nas negociações com a Caminhos do Paraná foi o cancelamento de obras, que seriam assumidas pelo governo”, disse. Mas, segundo o diretor da ABCR, se o governo assumir esta tarefa, o pedágio de manutenção só funcionará se as obras forem realmente executadas.

“Se as obras não ficarem prontas dentro dos prazos previstos, o pedágio de manutenção não funcionará. O programa de concessões de rodovias foi feito por 24 anos e há muitas obras a serem feitas, nos próximos anos. Por isso, se o governo não assumir as obras, vai comprometer o programa”, avaliou.
fonte – Paraná – on line

Por 09:57 Notícias

PEDÁGIO DE MANUTENÇÃO SERÁ INSTALADO EM FEVEREIRO

Motoristas devem ter
novidades no preço do pedágio.
O governador Roberto Requião (PMDB) determinou à equipe técnica do DER (Departamento de Estradas de Rodagem) que conclua em janeiro os estudos para a implantação do pedágio de manutenção nas rodovias do Paraná. A intenção do governador é colocar o novo sistema em funcionamento no máximo até o início de fevereiro, concretizando uma nova ação do Palácio Iguaçu na tentativa de forçar a redução das tarifas e de fazer um contraponto a possíveis decisões judiciais que podem ser tomadas em benefício das concessionárias que operam nas rodovias estaduais.
Mesmo tendo fechado um acordo com a Caminhos do Paraná no começo deste mês, que resultou na redução de 30% da tarifa nas cinco praças do trecho entre a localidade de Relógio e o município de Guarapuava e na autorização da empresa para operar o novo pedágio entre Curitiba e o município da Lapa, o entendimento mantido com outras concessionárias nas primeiras semanas de dezembro não evoluiu.
Requião se recusou a aceitar os termos dos acordos propostos por outras empresas, como a Econorte (responsável pela cobrança em três praças do pedágio no trecho entre os municípios de Cambé e Santo Antônio da Platina) e a Cataratas (opera cinco praças no trecho entre Foz do Iguaçu e Guarapuava). Segundo a assessoria do governador, as duas empresas concordaram em reduzir o pedágio em 30%, mas desde que houvesse a suspensão da exigência de várias obras e a concessão de outros trechos. O governador queria que a redução fosse superior a 30% e considerou que as exigências feitas pelas empresas eram descabidas.
Manutenção
O pedágio de manutenção foi sugerido pelos técnicos da Superintendência do DER de Maringá para ser uma alternativa mais barata de tarifa para os motoristas. A idéia é que os valores possibilitem manter as rodovias em condições adequadas para o tráfego. Os recursos seriam aplicados em operações “tapa-buracos”, na restauração das rodovias e também no atendimento emergencial aos usuários por meio do Siate e de uma equipe que percorrerá o trecho pedagiado permanentemente. Antes de iniciar a cobrança das tarifas, porém, o governo do Estado pretende destinar aproximadamente R$ 15 milhões à melhoria nas rodovias. Segundo o diretor-geral do DER, Rogério Tizzot, sempre que necessário, o Estado também custeará eventuais serviços como duplicação e construção de terceiras faixas.
Inicialmente, segundo Tizzot, o sistema deverá ser implantado em um trecho com 218 km de extensão na PR-323, entre os municípios de Maringá e Francisco Alves. Depois, caso seja aprovado, o pedágio de manutenção será implantado em outros trechos. A tarifa cobrada dos motoristas seria de R$ 2,00 para veículos de passeio e de R$ 1,25 por eixo de caminhões em duas praças que seriam instaladas no trecho.
De acordo com Tizzot, a diferença em relação à tarifa normal é significativa. Ele citou como exemplo um caminhão de sete eixos que, para percorrer 160 km entre Maringá e Umuarama, pagaria R$ 8,75. Se o caminhão percorresse o mesmo trecho em um trecho administrado pela Viapar, por exemplo, entre Maringá e Ubiratã, pagaria seis vezes mais – R$ 57,40.
Concessionárias insistem no reajuste
O diretor regional da ABCR (Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias), João Chiminazzo Neto, disse ontem que as empresas que ainda não fecharam negociações com o governo -Ecovia, Rodonorte e Viapar – vão continuar tentando garantir os reajustes do pedágio pela via judicial caso não haja um entendimento com o Palácio Iguaçu.
“A tarifa é cobrada para que a empresa possa cumprir os compromissos assumidos durante o período de vigência do contrato. Para reduzir a tarifa em “x” por cento, é preciso que o governo conceda às concessionárias a desobrigação de assumir certos compromissos. Por isso, se não houver acordo, as empresas não têm como reduzir as tarifas “, comentou o diretor da ABCR, que aguarda explicações sobre o modelo de pedágio de manutenção que o governo do Estado pretende adotar. “O governo ficou de apresentar este novo modelo. É o que esperamos que ele faça”, disse Chiminazzo.
Segundo o diretor da ABCR, o pedágio de manutenção já é adotado nos Estados Unidos e em vários países da Europa, mas de forma diferente . “Nestes países, este modelo só funciona porque o poder público faz todos os investimentos necessários nas rodovias. Depois, abre concorrência para que as empresas operem nos trechos pedagiados. Mas aqui no Paraná, ao que parece, o que o governo está propondo foge deste modelo”.
Acordo
Chiminazzo afirmou que o acordo firmado com a Caminhos do Paraná não é exatamente o pedágio de manutenção, como chegou a ser comentado. “O que foi feito nas negociações com a Caminhos do Paraná foi o cancelamento de obras, que seriam assumidas pelo governo”, disse. Mas, segundo o diretor da ABCR, se o governo assumir esta tarefa, o pedágio de manutenção só funcionará se as obras forem realmente executadas.
“Se as obras não ficarem prontas dentro dos prazos previstos, o pedágio de manutenção não funcionará. O programa de concessões de rodovias foi feito por 24 anos e há muitas obras a serem feitas, nos próximos anos. Por isso, se o governo não assumir as obras, vai comprometer o programa”, avaliou.
fonte – Paraná – on line

Close