A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR) e seus sindicatos filiados (Curitiba, Apucarana, Arapoti, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama) promoveram na manhã desta sexta-feira (19) o Dia Nacional de Luta. As mobilizações aconteceram nas ruas e nas redes sociais.
Entrando na reta final da Campanha Nacional, os representantes sindicais conversaram com a categoria e também com a população, explicando o descaso dos bancos na mesa de negociação.
O secretário de formação da Fetec, Pablo Dias, questionou a condução adotada pelo Banco do Brasil e cobrou coerência dos banqueiros. “O BB tem que servir ao povo, não a especuladores. Ele também tem que cuidar de seu trabalhador. Programas como o PDG são ruins e apenas desmotivam o bancário, prejudicando o atendimento para a população. Além disso, os banqueiros precisam ser mais responsáveis com a categoria. Não adianta assinar carta em favor da democracia se vocês tratam mal os seus trabalhadores”, afirma.
O secretário de comunicação da Fetec, Junior Cesar Dias, reclama do descaso da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na mesa de negociação. “Entregamos a minuta há dois meses, tempo mais do que suficiente para que a Fenaban apresentasse uma proposta mínima para a gente poder negociar. Todavia, estamos quase no final do mês e ainda não temos uma resposta por parte deles. Além de nos prejudicar, os banqueiros também prejudicam a população, pois estão fechando agências, demitindo trabalhadores e ainda cobram caro pelos serviços. Eles têm todas as condições de atender nossas necessidades. Pedimos o apoio da população para nossa causa, pois nós também lutamos pelo povo. Caso os bancos teimem em nos ignorar, não teremos outra alternativa a não ser ir para a greve”, revela.
Pedidos
Entre as principais reivindicações estão aumento real para os salários e para as demais verbas com base na inflação do período entre 1º de setembro de 2021 e 31 de agosto de 2022 (INPC); aumento maior para o VR e VA; garantia dos empregos; maior participação de lucros e nos resultados; fim das metas abusivas; combate ao assédio moral; acompanhamento e tratamento de bancários com sequelas da covid-19 e jornada de quatro dias por semana.
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Texto: Flávio Augusto Laginski
Fonte: Fetec
