A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR), promove neste sábado a Plenária Anual do Sistema Diretivo. O evento está sendo sediado no Espaço Cultural do Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região.
O presidente da Fetec, Deonísio Schmidt, ressaltou a importância que os sindicatos tem na vida dos trabalhadores. “Os patrões querem individualizar a relação dos trabalhos, como uma forma de enfraquecer os sindicatos. Isso vai contra o que pregamos, pois lutamos por um sindicato forte, que defenda os trabalhadores. Apostamos cada vez mais na mobilização e na conscientização da categoria para seguir lutando”.
Deonísio exemplifica que quando os sindicatos se mobilizaram, a população saiu ganhando. “Lutamos bravamente para a redução de juros, que, se dependesse apenas do Campos Neto, ainda seguiria altíssimo. A queda dos juros acabou se mostrando aquilo que já sabíamos: foi benéfica para a sociedade. Claro que nem sempre vencemos, como foi o caso da privatização da Copel feita pelo governador bolsonarsita Ratinho Junior. Contudo, isso nos dá mais motivos para seguir lutando contra aquilo que consideramos prejudicial”, salienta.
O presidente da Fetec encerra a abertura falando sobre os problemas que os argentinos terão ao escolher um candidato da extrema-direita e como tivemos sorte ao nos livrar desta necropolítica. “Infelizmente os argentinos fizeram uma escolha que conhecemos muito bem: a do fascismo da extrema-direita. Eles vão sentir na pele por terem caído neste canto dos extremistas. Aqui no Brasil, felizmente o Lula venceu. Com isso, não teremos que discutir as privatizações da Caixa e do Banco do Brasil e que as trabalhadoras e trabalhadores não serão prejudicados, por exemplo”, conclui.
Texto: Flávio Augusto Laginski
Fonte: Fetec
